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Mas com protector penedo, E cauto Marujo amigo, O impune, tónico susto, Tórna em remedio o perigo; Falta licença vossa, E juro, Senhor, que vem; Como podeis Vós negalla, Se sabeis que ella he hum bem? He o Pindo o meu thezoiro, O Oceâno he meu Jordão; D'ambos recebo mil bens, Mas todos por vossa mão;

Dei-lhe em dote inuteis rimas, Dei-lhe vazio thezoiro; Mas vossas mãos milagrozas Convertem nadas em oiro; Do mal fadado Parnazo Quebrareis o injusto encanto; Nem sempre seus verdes loiros Serão regados com pranto; Impertinentes crédores Largar-me-hão em fim a rua; O meu cégo abrindo a bocca Lhes ha de fechar a sua;

Taõbem a Lua correndo Sonhei que a via vir Por trez vezes a cahir, E Portugal perecendo A isto o que eu entendo Que figura muito moiro, Vindo a buscar o oiro, E mais riqueza notoria Fazendo perder a gloria, A quem delle fez thezoiro.

Goza em socego profundo Tão pura felicidade; Tens hum thezoiro fecundo; Tens amor, tens amizade, Tens todos os bens do Mundo. Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Conde de Villa Verde D. Jozé de Noronha, hoje Marquez de Angeja. Senhor, eu não sou culpado; Traçar outros Versos quiz; Mas tenho perdido o trilho Com as Trovas do Luiz;

Ao favor de mos pedirdes, Honra, que eu não merecia, Ajuntastes o thezoiro De mos pedir em Poezia; Que fáceis, que amenos Versos! Trazem das Muzas o bafo; A moral os faz ser vossos, Que quanto ao mais são de Sapho; na pintura dos annos Errou essa mestra mão; Porque inda que era em Poezia, Foi puchar muito a ficção;

Palavra Do Dia

vagabunda

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