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Mas eu que esperava altas mudanças, Melhor tempo aguardei, e na algibeira Metti a Petiçã­o, e as esperanças. Chegou, Senhor Visconde, a viradeira: Soltai-me a mim tambem destas crianças, Onde tenho o meu Forte da Junqueira. Fazendo Annos a Illustrissima, e Excellentissima Senhora Marqueza de Angeja.

Espancado e fugitivo, foi parar a Lisboa Antonio Lobo, onde conhecia um tal Anacleto, que mais tarde foi juiz de fóra em Angeja. A mãi do poeta era remediada de bens da fortuna, e quanto tinha quanto deu ao estouvanado filho, que nunca procurou modo de vida, nem bajulou os grandes, á imitação dos vates do seu tempo.

Demittido dos principaes empregos exercidos por largo tempo, teve o marquez por successores na presidencia do real erario o marquez de Angeja, cuja lealdade D. José I attestára espontaneamente recolhendo-se a sua casa na fatal noite de 3 de setembro de 1778; na secretaria d'Estado dos negocios do reino, o visconde de Villa Nova da Cerveira; na dos negocios estrangeiros e da guerra Ayres de ; e na repartição da marinha e ultramar Martinho de Mello e Castro.

Onde estão os haveres do conde de Aveiras? o grande patrimonio do marquez de Abrantes? de Lavradio? de José Telles da Silva? do marquez de Angeja? do de Ponte de Lima? do conde da Ega? do de Obidos? do marquez de Nisa? do de Penalva? do conde de S. Lourenço? do visconde de Barbacena? do marquez de Tancos? do conde de Sabugal?

No principio d'este seculo, as melhores pinturas ornamentavam as salas dos marquezes de Borba, de Angeja, de Abrantes, de Tancos, de Lavradio, de Bellas, e do visconde da Bahia que primava em originaes de grandes mestres. Manoel Joaquim Collaço e um padre João Chrysostomo, ambos de Lisboa, e ha muitos annos fallecidos, colleccionaram excellentes quadros.

E pois que os vossos esforços Nunca me tem sido vãos, Acabai, benigno Conde, Esta obra das vossas mãos; De hum mal fadado Poeta Trocai em prazer as penas; diante d'outro Augusto Fez o mesmo outro Mecenas. No dia dos Annos do Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Marquez de Angeja D. Jozé de Noronha, estando o Author doente.

E em quanto o vento forceja, E no mar, que em flor rebenta, Meu fraco lenho veleja, Demando, em tanta tormenta, Por porto a Casa de Angeja; Surgi em lugar seguro, Onde achei mil acolhidos; Clareou o dia escuro; E meus molhados vestidos Pelas paredes penduro; De meu fado a força dura Foi hum pouco enfraquecendo; E ainda que em sombra escura, Vem-me ao longe apparecendo O bom rosto da Ventura;

E se assim me apresentasse A tão alta Companhia, As suas nódoas serião Manchas da seda, e do Dia; Do Tempo a fôice raivoza Não me hum revéz; Além de me fazer velho, Faz-me tambem descortez; Mas elle honrou hoje o Mundo; Sois do Mundo ornato, e inveja; Deo hoje mais huma paga A' Illustre Caza de Angêja.

Goza em socego profundo Tão pura felicidade; Tens hum thezoiro fecundo; Tens amor, tens amizade, Tens todos os bens do Mundo. Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Conde de Villa Verde D. Jozé de Noronha, hoje Marquez de Angeja. Senhor, eu não sou culpado; Traçar outros Versos quiz; Mas tenho perdido o trilho Com as Trovas do Luiz;

Fazendo annos o Illustrissimo, e Excelentissimo Senhor Marquez de Angeja, Tenente General, na occazião em que sahíra Provedor da Mizericordia. Que fazem Versos cansados, Applaudindo os vossos Annos, Se dos nossos Soberanos São melhor elogiados? Se os trazem sempre empregados Em servir a Monarquia, Se a Real Secretaria Escreve em vosso favor, Taes prozas louvão melhor, Do que a melhor Poezia.

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