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Segundo esses, ha hendecassyllabos e septenarios italianos, como tambem muitissimas oitavas rimas, não sómente em o Cancioneiro de Resende, em Bernardim Ribeiro e Christovão Falcão, mas até no poema do Cid e no de Alexandre e em muitas coplas dos Cancioneiros da Vaticana, Collocci Brancuti e de Ajuda.

Mas, por se orgulharem tanto de ser filhos do mesmo torrão em que nasceu Camões, nem por isso esses, que tantas vezes lhe citam o nome, sentem tentação de tomar conhecimento, sequer passageiro, do que elles dizem ser um padrão das nossas glorias; e, não fallando nos que propriamente se dedicam aos estudos litterarios, porque a esses incumbe o dever de conhecerem as obras do nosso Poeta, raro se encontrará nas classes illustradas um portuguez que dos Lusiadas tenha lido mais que as poucas oitavas selectas, que se encontram nos compendios de instrucção.

O Universo, é convívio, por isso o artista retribui, e em excesso, tôdas as dádivas que recebeu. O Mar, o mar dos portugueses, entrou pelas órbitas do Poeta e saiu cantando as oitavas dos «Lusíadas». E tão íntimo foi o abraço, tão perfeita a transfusão que o marulho longínquo do Oceano é esta própria fala: «Bramindo o negro mar de longe brada Como se desse em vão nalgum rochedo»

Da ingratidão d'el-rei D. Manuel o vingaram bem algumas admiraveis oitavas de Camões . O Esmeraldo foi terminado, ao que parece, no anno de 1503, isto é logo que Duarte Pacheco voltou da India, para onde fôra em 1503 na armada de Affonso de Albuquerque, e aonde ainda permanecia em 1504.

Grande e importante descuberta archeologica sôbre San'Thiago, San'Jorge e Sir John Falstaff. Próva-se a vinda d'este último a Portugal. O enthusiasta britannico no tumulo de Heloisa e Abeillard no Pere-la-Chaise. Bentham e Camões. Chega o auctor á sua janella, e pasmosa miragem poetica produzida por umas oitavas dos Lusiadas.

As oitavas dos Lusíadas são as ondas do mar levando em espuma as bandeiras das batalhas, trapejando ao vendaval dos heroismos, os sonhos da raça, o amor, Coimbra e o Mondego, os montes, campos e boninas... A crítica mais ou menos boticária entreviu nos Lusíadas uma mistura do maravilhoso pagão e do maravilhoso cristão.

Oh canto pela noite, em prantos marulhado, Memoria em cujo olor ha mortas primaveras, Pelos astros, o Espaço cadenciado, Ungido pela benção das Esferas, Falas da minha raça, dos profetas Invectivando o Mar, De moiros pela areia, cujas setas Eram menos mortiferas que o olhar! Oh rithmo das oitavas Nas veias do meu sangue a tumultuar! Oh lyra de Camões, accordes de ondas bravas!

Porém algum obstaculo encontrou, porque dous annos esteve sem sahir com elle á luz. Ora, lendo nós muitas vezes e meditando attentamente esta producção divina, sempre nos pareceo que em alguns lugares não estava como seu autor a havia originalmente escrito; e agora achamos confirmada nossa suspeita. Por isso se lhe emendárão e declarárão algumas Oitavas.

Ainda segundo prova a illustrada senhora, as oitavas rimas que os mesmos criticos descobriram na antiga poesia portugueza são, em realidade, estrophes de oito linhas ou oitavas, mas estas estrophes ou se compoêm de duas quadras peninsulares ou são oitavas hespanholas em versos de arte maior. A nosso vêr, a argumentação da ex.ma sr.ª D. Carolina de Vasconcellos resolve satisfatoriamente a questão.

Escrevi duas oitavas com mais sentimento do que as escreveria se conhecesse a defunta. Eis aqui como me relacionei com o egresso graciano, ligado á lenda d'aquella menina, que tivera um nome digno das trovas plangentes de poeta de soláos Beatriz de Vilalva. Cincoenta annos contava então o abbade. Rosto de saude e alegria.

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