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Emquanto o não carregavam voltava melancolicamente a cabeça para o lado, estendia o pescoço lanudo, e ia tosando uma moita de silvas, que murava o atalho. De entre o ruido trémulo da e o marulho da levada, caindo do cubo nas pennas do rodisio, em baixo, ouvia-se gritar dentro: Anda d'ahi, que são horas. Avia-te.

tornaram-me taciturno, incredulo antes de tempo. Ás vezes obrigavam-me a brincar com ella. Uma vez fômos todos banhar-nos no Atlantico. A pobre criança tambem foi. As marés eram gigantescas; era dia para mim de um orgulho immenso, gostava que me vissem nadar; mostrava uma superioridade minha. O acaso seguia-me o desejo. Uma onda envolveu no seu marulho a infeliz Branca; no refluxo levou-a comsigo.

Toma-me pouco a pouco o delírio das cousas marítimas, Penetram-me físicamente o cais e a sua atmosfera, O marulho do Tejo galga-me por cima dos sentidos, E começo a sonhar, começo a envolver-me do sonho das ágoas, Começam a pegar bem as correias-de-transmissão na minh'alma E a aceleração do volante sacode-me nítidamente. Chamam por mim as ágoas, Chamam por mim os mares.

A voz da multidão pela ravina era um marulho de ressaca mui confuso, e Êle sentiu entre pragas e risadas, entre os lamentos e os insultos que silvavam, sentia vozes de mulher... ouviu, ouviu-as... elas Êle ouviu, ouvia sempre... Queria falar ainda, quis falar-lhes e pedir-lhes perdão do que lhes disse, com parábolas mentirosas de doçura e com olhos de lago sem desejo... Esvaía-se em sangue, ia azulando.

Apenas uma especie de marulho brando, um arrastar de folhagem resequida e o morto na paz da Morte! Vão decorridos dez annos sobre um periodo de alguns mezes serenos da minha via dolorosa. Eu viera a conquistar a certeza de que não havia luz misericordiosa para a noite que me vem acompanhando e torturando os olhos ávidos, desde o berço á sepultura redemptora.

Eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh! Parte-se em mim qualquer cousa. O vermelho anoiteceu. Senti de mais para poder continuar a sentir. Esgotou-se-me a alma, ficou um éco dentro de mim. Decresce sensívelmente a velocidade do volante. Tiram-me um pouco as mãos dos olhos os meus sonhos. Dentro de mim ha um vácuo, um deserto, um mar nocturno. E logo que sinto que ha um mar nocturno dentro de mim, Sobe dos longes dêle, nasce do seu silêncio, Outra vez, outra vez, o vasto grito antiqùíssimo. De repente, como um relâmpago de som, que não faz barulho mas ternura, Súbitamente abrangendo todo o horizonte marítimo Húmido e sombrio marulho humano nocturno, Voz de sereia longinqùa chorando, chamando, Vem do fundo do Longe, do fundo do Mar, da alma dos Abismos, E

O vento continuava a rodar para sudoeste, e os nossos dous marinheiros colheram parte do panno e mudaram algum tanto de rumo: depois tornaram a assentar-se na mesma postura em que estavam, e tudo voltou ao anterior silencio, que era interrompido pelo marulho das ondas espalmando-se no costado do chasse-marée.

E do copiar do Antonio ouvia-se então perfeitamente o embate do marulho no flanco da canôa atada ao velho poste de acapú, que uma cruz rematava. Havia muito que ali habitavam Antonio e o filho. Elles proprios tinham construido a casa de sapé, com os recursos encontrados na matta. D'antes, moravam em Salinas, onde o caboclo era pescador e dos mais afreguezados.

A unica situação real, que os homens podem consolidar no marulho fervente das suas utopias, é conciliar pelo soccorro-mutuo duas idéas que parece repellirem-se: a pobreza e a felicidade.

Ao passar, alta noite, pelo atalho da azenha, ouvia-se dentro o ruido trémulo da , o marulho triste da levada; e, como fazia um luar de primavera, vi destacar-se claramente no fundo azul do céo, agachada sobre o esgalho nodoso de uma figueira, que ficava ao lado em vez do alegre rouxinol, que ali cantava todas as noites uma coruja muito grande, a piar, a piar...

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