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Porém, como o desabrido ministro ficasse bramindo no quarto, e Thadeu de Albuquerque sahisse a uma janella, a cólera d'aquelle redobrou, e a torrente das injurias, longo tempo represada, bateu no rosto do visinho, que não ousou replicar-lhe.

Cruzavam-se no ar o esfusiamento de grandes girandolas de foguetes e o écco ingente de milhares de vozes bramindo enthusiasmadas louvores e vivas em honra ao glorioso successo. Galhardetes e corêtos erguiam-se pelas ruas. Bandas marciaes diffundiam no espaço alegres harmonias de cálidos hymnos excitantes.

O Universo, é convívio, por isso o artista retribui, e em excesso, tôdas as dádivas que recebeu. O Mar, o mar dos portugueses, entrou pelas órbitas do Poeta e saiu cantando as oitavas dos «Lusíadas». E tão íntimo foi o abraço, tão perfeita a transfusão que o marulho longínquo do Oceano é esta própria fala: «Bramindo o negro mar de longe brada Como se desse em vão nalgum rochedo»

N'este ponto a visão sumiu-se; as portas da ermida fecharam-se com estrondo; e uma voz, semelhante á da tempestade, bramindo nas selvas, repetiu ao longe: memento, homo, quia pulvis es! Não ha gosto sem pesar N'aquelle tempo, em terras de alem Douro, que rico homem era mais poderoso e rico do que D. Ordonho, conde?

Abraça o mar, bramindo, a branca areia, O zephyro que, á tarde, vae de leve Pelo norte a voar, abraça a neve, Abraça a chamma um corpo que incendeia. A hera abraça o tronco que, elevando Os braços para o espaço, os entrelaça No doce arfar da naturesa, brando. O raio abraça o cedro que estilhaça, A lua abraça o mar, se está brilhando, o meu peito, amor, a não abraça!

Tão temeroſa vinha & carregada, Que pos nos coraçoẽs hum grande medo, Bramindo o negro mar, de longe brada Como ſe deſſe em vão nalgum rochedo: O poteſtade, diſſe, ſublimada Que ameaço diuino, ou que ſegredo, Eſte clima, & eſte mar nos apreſenta, Que môr couſa parece que tormenta?

Era, porém, quasi ridiculo o enthusiasmo antigo da filha de S. Bento, declamando com teatral gesticulação a farfalhuda estrophe: Cem paráos torveados D'onde por bocas mil brota Mavorte Entre horrorosos brados, Em fogo, em fumo, em sangue envolta a morte, Zargunchos, frechas, que em choveiros vôam; Elephantas bramindo a terra atrôam; Neptuno da batalha ao som horrendo No fundo mar se espanta;

O temporal rebentava ao mesmo tempo no mar aonde as ondas se empolaram como serras, no ceu aonde os trovões estalavam uns apoz outros; na terra, que se abria em voragens, e no deserto, aonde o furacão, bramindo, cavava abysmos, e alteava montanhas, revolvendo em vortice as areias. Cedros antigos, como os do Libano, desabavam de pancada.

Ignez sobresaltada Desperta, e de repente aos olhos turvos Da vistosa illusaõ lhe foge o quadro. Ministros do Furor, tres vís Algozes, De buidos punhaes a dextra armada, Contra a bella Infeliz bramindo avançaõ.

Terribilissimo, formidando e medonho pela cara que fez então! Quando, passados minutos, o criado lhe entrou ao quarto com os castiçaes, Victor Hugo remetteu contra elle, bramindo: Que queres? E cambaleava como se as luzes lhe inflammassem o alcool. Que queres? tornou elle de murros apontados á cara innocente do gallego. Trago as luzes, snr. Victor Hugo... tartamudeou o moço assombrado.

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