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Pretendeu Moraes replicar-lhe; ella porém largou-o, e retirou-se para o interior do seu aposento. Não durou muito o seu soffrimento. Á decadencia do corpo ligou-se uma febre nervosa. Inuteis e infructuosos cuidados se lhe applicárão. Nem-um medico lhe adivinhou a molestia. Reclamou-a a eternidade.

Porém, como o desabrido ministro ficasse bramindo no quarto, e Thadeu de Albuquerque sahisse a uma janella, a cólera d'aquelle redobrou, e a torrente das injurias, longo tempo represada, bateu no rosto do visinho, que não ousou replicar-lhe.

Primeiro acto. O Infante D. João está a ponto de desposar-se com D. Maria Telles. Esta o espera no castello de Barcellos, onde a ceremonia do casamento deve celebrar-se a occultas, e alta noite, a despeito dos sagrados canones. A boa dona possuida de uma tristeza inexplicavel está acompanhada da sua confidente e ora na capella, onde se o tumulo do seu primeiro marido. Por Isabel manda chamar Fr. Soeiro para que venha animá-la e consolá-la, e fica sozinha. Chega seu filho D. Lopo Dias, D. Maria Telles lhe escondera o negocio do casamento, mas elle o aventara não sabemos como, nem o auctor o diz. Queixas do filho porque fica desamparado; razão tinha, attento o seu estado de phtysico. Promessas da mãi, de que toda a familia ficará junta, por que elle Lopo Dias e o Infante são os seus unicos amigos. Ainda tendes outro, lhe brada um cavalleiro de armadura negra e viseira callada que apparece á porta da capella. Dizendo e fazendo, ei-lo que entra. D. Lopo pergunta-lhe quem é: resposta; sou um defensor de vossa mãi. D. Lopo diz que lhe fica muito obrigado mas que ella não precisa de defensores. Insiste o desconhecido porque D. Leonor ha de persegui-la. Isso é a mim que toca: acode D. Lopo. Com bom fundamento o affirmava, e por isso o cavalleiro não acertando a replicar-lhe vai-se ao tropheu d'armas que está sobre o tumulo de Alvaro Dias, pega na espada do defuncto e entrega-a ao mancebo recommendando-lhe que se mostre digno d'ella. A tão bom conselho não havia fazer reparos. D. Lopo promette dar-lhe o devido uso. Então o cavalleiro sai, não sem offerecer a D. Lopo o seu braço e espada para qualquer lanço apertado; se sabe sem dizer quem é ou onde mora. Ido o cavalleiro, D. Maria pergunta ao filho quem seria aquelle homem, era melhor ter-lho perguntado a elle. Se o conhecesse como as suas mãos D. Lopo não responderia mais confiado:

Quando digo uma rapariga séria, quero dizer... sim... quero dizer... e procurava a frase, entalado, por exemplo, que ela não é capaz de receber ninguém, alta noite, pelos quintais, como o tal das correspondências quer fazer suspeitar. Iam replicar-lhe, mas ele atalhou: Chama-se

Eu sei o que deve a si mesmo um christão. Se este personagem me tivesse levado ao cume d'uma montanha na Palestina, por uma noite de lua cheia, e ahi, mostrando-me cidades, raças e imperios adormecidos, sombriamente me dissesse: «Mata o Mandarim, e tudo o que vês em valle e collina será teu», eu saberia replicar-lhe, seguindo um exemplo illustre, e erguendo o dedo ás profundidades constelladas: «O meu reino não é d'este mundoEu conheço os meus authores.

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