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Depois da alvorada, voga a canoa, por entre a frescura das margens, sobre o rio que se alarga; alto dia, vai correndo pelo amplo intervalo que separa as ramarias. Ao longe, algumas ilhotas formam escalão e a imagem das árvores marginais, a sua cor escura, a vida que nelas palpita, têm uma beleza vertiginosa.

A esta ideia, ficava transido de terror e ansiosamente pretendia conhecer a essência da sua admiração, da sua simpatia, para ver se nelas surpreenderia qualquer coisa de impuro: mas, a análise minuciosa tranqùilizava-o. Não! Não existia nenhuma impureza no seu sentimento. Amava Júlia santamente, como amaria uma irmã mais nova.

Foram tambêm consultados alguns mestres de oficinas, daqueles poucos alunos entre os que eu examinei, que nelas andavam. O pedido da minha informação visava sobretudo saber se na opinião das pessoas que eu consultava, os alunos eram ou não disciplinados, se se acomodavam ou não fácilmente ao regimen habitual da Casa, e tambêm se eram considerados sinceros ou pelo contrário dissimulados.

Concebe-se finalmente que haja seres que não se adaptem por instinto, ou por hábito, que não se adaptem a precisas circunstâncias, mas se adaptem tambêm fácilmente a novas circunstâncias, encontrando nelas sempre maneiras de se ajustar, de com elas viver em concordância, sêres inteligentes, sôbre que o educador deve actuar variando o mais possível as condições da experiência educativa, para que o mais possível tambêm se apure este dom sublime da inteligência, do poder de utilizar o meio, que é a base da felicidade e do progresso.

Proteger o professor, honrar o professor, e fazer com que êle seja o que deve ser e saiba honrar a sua profissão é contribuir para a valorização da nossa terra. Êles tudo têm em suas mãos, porque, como uma vez eu mesmo disse, nelas têm a Patria e os seus soldados. A vitalidade de uma nação pode julgar-se pela maneira por que ela prepara e considera e paga os seus professores.

As catedrais medievas são verdadeiros museus de inconveniencias lavradas em granito. Nenhum acto, por mais intimo, da vida de cada um se exime a figurar nelas com um realismo familiar aos compendios de fisiologia .

Deus sabe, no entanto, como elas são atrevidas, quando se trata do que lhes apraz! Não rudeza de logar, precipicios de montanha, altura de palacio, obscuridade de noite, que sejam capazes de as deterNão se agastem Vossas Excelencias, Minhas Senhoras, com as desamaveis reflexões do poeta, nem comigo tampouco, que apenas as reproduzo pelo saboroso pitoresco que encontro nelas.

E êstes o que fazem, sobretudo o que devem fazer na crise presente? Continuam as suas despesas de luxo e a sua prodigalidade de futilidades em prejuizo de despesas de necessidade social urgente, continuam em seus regalos, ignorando a indigência dos oprimidos e famintos? Ou, para acudirem aos necessitados, derivam das suas dissipações habituais as somas que nelas empregavam, e para isso criam novas legiões de indigentes, condenando

Não me culpes, Senhor, se um instante de assombro me oprimiu perante as iras da vossa criação e nelas vi tiranias indómitas cruéis! Logo me emenda o erro, crê, e me resgata de vãos temores e de fraquezas ímpias a inteira na suprema perfeição de quanto é teu.

Ao fundo dessa encosta, onde parara, resplandecem vastas campinas (se as Tradições não exageram) com desordenada e sombria abundância. Lentamente, através, um rio corre, semeado de ilhas, ensopando, em fecundos e espraiados remansos, as verduras onde talvez cresce a lentilha e se alastra o arrozal. Rochas de mármore rosado rebrilham com um rubor quente. De entre bosques de algodoeiros, brancos como crespa espuma, sobem outeiros cobertos de magnólias, dum esplendor ainda mais branco. Alêm a neve coroa uma serra com um radiante nimbo de santidade, e escorre, por entre os flancos despedaçados, em finas franjas que refulgem. Outros montes dardejam mudas labaredas. Da borda de rígidas escarpas, pendem perdidamente, sôbre profundidades, palmeirais desgrenhados. Pelas lagôas a bruma arrasta a luminosa moleza das suas rendas. E o mar, nos confins do mundo, faiscando, tudo encerra, como um aro de oiro. Neste fecundo espaço toda a Criação se espaneja, com a fôrça, a graça, a braveza vivaz duma mocidade de cinco dias, ainda quente das mãos do seu Criador. Profusos rebanhos de auroques, de pelagem ruiva, pastam, majestosamente, enterrados nas ervas tam altas que nelas desaparece a ovelha e o seu anho. Temerosos e barbudos urus, brigando contra gigantescos veados-elefas, entrechocam cornos e galhos com o sêco fragor de robles que o vento racha. Um bando de girafas rodeia uma mimosa a que vai trincando, delicadamente, nos trémulos cimos, as folhinhas mais tenras. À sombra dos tamarindos, repousam disformes rinocerontes, sob o vôo apressado de pássaros que lhes catam serviçalmente a vermina. Cada arremêsso de tigre causa uma debandada furiosa de ancas, e chifres, e clinas, onde, mais certo e mais leve, se arqueia o pulo grácil dos antílopes. Uma rija palmeira verga toda ao pêso da jibóia que nela se enrosca. Entre duas penedias, por vezes, aparece, numa profusão de juba, a face magnífica de um leão que, serenamente, olha o sol, a imensidade radiante. No remoto azul, enormes condores dormem imóveis, de asas abertas, entre o sulco níveo e róseo das garças e dos flamingos. E em frente

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