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José d'Albuquerque completamente convertêra em desenganos as esperanças dos paes. Por um capricho de hereditariedade, carecia absolutamente das qualidades que caracterisavam o temperamento dos paes, a vivacidade, o amor do luxo e dos prazeres. Era um philosopho, diziam.

A riqueza e o luxo das egrejas do Estylo Latino manifestavam-se principalmente no interior. Os tectos eram de essencias raras, esculpidos e recamados de metaes, entre os quaes figurava o ouro. As columnas das naves, ligadas por architraves, ou por arcos de volta inteira, as paredes das naves, divididas em compartimentos por pilastras, eram construidas e revestidas de finos marmores e de porphyros. O altar e o côro principalmente offereciam ornamentação riquissima, revestidos de esculpturas onde e quando era possivel; assim como a tribuna, cuja semi-cupula representava grandes quadros biblicos em mosaico de fundo de ouro, que ás vezes se estendia a outros pontos da egreja.

No luxo de apurar até a um requinte superfino, e superfluo, o mero instrumento de adquirir noções e idéas. Porque as linguas, minha boa amiga, são apenas instrumentos do saber como instrumentos de lavoura.

Os conselheiros dos antigos reis de Portugal, homens de claro juizo e sciencia bastante, cortavam os abusos do luxo com pragmaticas, quando os vassallos se desmandavam em trajos, regalos e ostentações ruinosas do individuo, e, portanto, da cidade. O senhor rei D. Sebastião, que santa memoria haja, promulgou justas e rigorosas leis sobre o uso das sedas.

deixasse fallar os homens, elles ás vezes não eram dos primeiros que sabiam as cousas; que tambem accrescentava não dizia que não houvesse certos embaraços pecuniarios, porque luxo, louvado Deus, era o que se via, um desaforo... isso era verdade. Mas aqui para nós a Ermelinda deu-me outro dia certas queixas; creio que o Jorge não vivia muito bem com o genro...

Por ventura os Romanos senhores do universo praticaram no meio do seu luxo, e das suas riquezas, similhantes extravagancias? Naõ chameis, respondeo Fabio com muita brandura, naõ chameis a isso extravagancias, chamai-lhe falta de bóla.

Pouco depois de constituida a nação e de affirmada, na revolução popular que acclamou D. João I, a consciencia da sua força e da sua autonomia, veio a conquista e a exploração do Oriente dar-lhe riquezas bastantes para enervar o povo pelo luxo e pela submissão á côrte.

A saudade do velho Portugal era n'elle constante: e considerava que, por ter perdido esse typo de civilisação intensamente original, o mundo ficára diminuido. Este amor do passado revivia n'elle, bem curiosamente, quando via realisados em Lisboa, com uma inspiração original, o luxo e o «modernismo» intelligente das civilisações mais saturadas de cultura e perfeitas em gosto.

Paquinha comprazia-se menos em viciosas intimidades do que no revoluteio das valsas; e a inebriante effervescencia de uma taça de champagne, em jucundo banquete, offerecia-lhe maior attracção do que as promessas de installações do luxo, que por experiencia sabia dever serem sempre ephemeras, tão fugidio é o capricho dos homens.

Carvalho respondeu que: «O rei seu amo teria acceitado reconhecido os offerecimentos generosos dos seus alliados, se tivesse sido necessario, que as perdas que Portugal acabava de experimentar eram grandes, mas que em geral atacavam o luxo.

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entristecia-se

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