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Depois uma sombra que tossia ergueu-se de sob uma arvore, triste e molle como se sahisse da sua sepultura; e roçando o meu braço, puxando a capa de Topsius, rogava-nos através de gemidos e baforadas d'alho que fôssemos dormir ao seu leito que ella perfumára de nardo. Parámos finalmente diante d'um muro, a que uma esteira grossa d'esparto cerrava a entrada.

Seu nome não maldigas Quando se turba o mar: No Deus, que é pae, confia, Do raio ao scintillar. Elle o mandou: a causa Disso o universo ignora, E mudo está. O nume, Como o universo, adoraOh sim, torva blasphemia Não manchará seu canto! Brama a procella embora; Pése sobre elle o espanto; Que de sua harpa os hymnos Derramará contente Aos pés de Deus, qual oleo Do nardo recendente.

Adornou o meu quarto a flor do cardo, Perfumei-o de almiscar recendente; Vesti-me com a purpura fulgente, Ensaiando meus cantos, como um bardo; Ungi as mãos e a face com o nardo Crescido nos jardins do Oriente, A receber com pompa, dignamente, Mysteriosa visita a quem aguardo. Mas que filha de reis, que anjo ou que fada Era essa que assim a mim descia, Do meu casebre á humida pousada?...

Não lhe perturbeis o somno, linda como é adormecida, o leito em que repousa tendo o olor de um canteiro de plantas aromaticas, onde floresce o nardo e o açafrão, o cinamomo e a mirrha. Bem me importa que ella seja trigueira, se foi o sol que lhe queimou as faces, beijando-a doidamente, n'um dia em que a apanhou no campo, esbelta como as açucenas... Ci git Piron, qui fut vien!...

Até hoje, vi o raiar luminoso da manhã da vida, a aurora rosea de uma existencia que desponta... pelas douradas côres do prisma da illusão;... para mim, o bosque, o marulhar das vagas... tinham sempre harmonias; o canto das aves era replecto de amor; o cardo, o espinho, os goivos e os martyrios... eram rosas e jasmins... tinham mais perfume que o nardo.

Assim eu pensava, debruçado sobre o muro, olhando Jerusalem quando no terraço surgiu, sem rumor, uma fórma envolta em linhos brancos, espalhando um aroma de canella e de nardo. Pareceu-me que d'ella irradiava um clarão, que os seus pés não pisavam as lages e o meu coração tremeu! Mas d'entre os pallidos panos uma benção sahiu, grave e familiar: Que a paz seja comvosco! Ah! que allivio! Era Gad.

Maria, aquella honesta e bôa rapariga, Desejando seguir a usança muito antiga No povo do Senhor, a de render um preito De sincera amizade e natural respeito Ao viajante illustre a quem se guarida, Abeirou-se da mesa, e, muito commovida, Derramou sobre o Mestre um perfumado unguento De nardo puro. Então, infame sentimento De Judas se apodéra.

Dás no rosto certo ar D'aquella graça da rola, Que até encanta, arrebata. A garganta pódes pôl-a Ao do melhor collar. Um te havemos de nós dar De oiro, ás pintinhas de prata, Que é lindo, e has-de gostar. não sei pelo que aguardo Que estando el-rei a jantar Lhe não entorno por cima Esta redoma de nardo Que é um balsamo de estima.

Seu nome não maldigas, Quando se turba o mar: No Deus, que é pae, confia, Do raio ao scintilar. Elle o mandou: a causa Disso o universo ignora E mudo está: seu nume, Como o universo, adora!" Oh sim: torva blasphemia Não manchará seu canto! Brama procella embora; Pese sobre elle o espanto; Que de su' harpa os hymnos Derramará o bardo, Aos pés de Deus, qual oleo De recendente nardo.

Hei de fundir os meus desejos loucos no fogo dos seus olhos negros, para afogar n'uma gargalheira d'ouro o seu pescoço de rola. Ella é a flor do campo, o lirio immaculado dos valles, olorosa como o nardo, rescendendo como um ramalhete de açafrão que alguem tivesse collocado entre as suas pomas virgens, appetitosas como um cacho de Chypre, de bagos humidos e frescos.

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