United States or Luxembourg ? Vote for the TOP Country of the Week !


E diante da noite, rasgando as cartas d'amor das outras e as aclamações do publico, Gonçalo, a chorar, repetia a frase da heroina da Histoire Comique: Que importa que eu seja um grande artista, se não sou feliz? Violante! Violante! gritou o marquez para o jardim.

Este exemplo d'animo varonil em peito feminino prova que não anda phantasia popular na lenda d'aquella Deosadeu, de Monsão, de Celinda, a heroina de Certã, de Filippa de Vilhena, e doutras celebradas matronas portuguezas, que deram á patria uma geração de meninas que fazem crochet.

Mas ainda bem a nossa heroina não tinha posto no patim, eis que passar ao lado do seu proprio trem um trenél coberto, de dois assentos, o trenél da Anna Nikolaievna Antipova. Vinham n'elle duas senhoras. Uma dellas é a propria Anna Nikolaievna Antipova, a outra a Natalia Dmitrievna, duas amigas sinceras e recentes. Maria Alexandrovna olha para ellas, e o coração dá-lhe um báque.

Entre as senhoras que tomaram assento na assembléa, notavam-se, como acima deixamos dito, Anna Koulischoff, russa, antiga nihilista, que fez o seu curso na Universidade de Milão, onde hoje exerce a clinica; Madame Mendelssohn, da Varsovia, casada com Mendelssohn, que fôra expulso de Paris, por nihilista; Madame Vera Sassulich, a notavel heroina que, em 1878, desfechou o seu rewolver sobre o general Trepoff, o miseravel chefe de policia de S. Petersburgo, inimigo dos nihilistas e que tantas victimas arremessou para a Siberia. Trepoff morreu e Vera Sassulich, a grande libertadora, emigrou, sob um nome supposto, escapando ao furor das auctoridades russas, e vivendo ora na Italia, ora na Suissa.

A poesia constava d'isto: Á ILL.ma E EXC.ma SNRMARQUEZA DE TAVORA NA HEROICA RESOLUÇÃO DE ACOMPANHAR SEU QUERIDO ESPOSO, O SNR. MARQUEZ DE TAVORA AOS ESTADOS DA INDIA. Vai, ó formosa heroina! do mar essas ondas sulca; que, se és Venus na belleza, Venus nasceu das espumas. Vai, divindade, não temas da salgada agua as furias, que até impera nos mares a immortal formosura.

Anselmo Braancamp Freire escreve em nota: «Sei que se trata de provar que a Ecloga de Crisfal não foi escripta por Christovam Falcão, mas por Bernardim Ribeiro, e que por tanto a heroina não é Maria Brandão, mas sim a mesma do romance Menina e Moça d'aquelle auctor». E accrescenta, que o sr.

Infame!... Oh! que é de mais!... N'esta altura da entrevista, e quando talvez Leopoldo estivesse para ceder á violencia da sua paixão atrozmente insultada pelo sangue frio da nossa heroina, sentiram-se palmas cadenciadas, e tres vezes repetidas, na proxima ante-sala.

Referir-nos-hemos á dita ideia em logar competente: n'este ensejo, a nossa heroina ia rodando a toda a pressa através das ruas de Mordassov, tremenda e inspirada, decidida a dar batalha para reconquistar o principe. Nem sequer sabia o alvitre que esposaria nem onde o iria encontrar; mas sabia com certeza que mais depressa devia afundar-se Mordassov do que falhar-lhe um unico de seus projectos.

O typo da Viscondessa, atraz esboçado, poderá não agradar a todos, é verdade; mas é, no entanto, um typo real, perfeitamente real. Uma mulher ingenua, simples, caprichosa, sacrifica o seu coração, a sua tranquillidade, o seu amor a um elegante rapaz, filho dos restaurantes, e, como os restaurantes, viciado e corrupto. D'aqui a perdição da heroina e o triumpho do galã.

passearia com ella no Palacio á hora da musica, nos formosos dias de primavera que vinham a despontar, quando o sol, como um bohemio alegre, fatigado do ar soturno do inverno, se rebolasse a sorrir na limpida atmosphera azul. por-lhe-ia o nome de Rosina, um nome poetico, celebrado nos romances, uma heroina por quem se inflammara no capitoso aroma da paixão o coração do conde de Almaviva.

Palavra Do Dia

líbia

Outros Procurando