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Por isso eu os guardo com muita veneração, e os beijo reverentemente, pensando que elles passaram pelos bentos dedos do cardeal de Cunha, inquisidor geral. Diogo José da Serra, um escandaloso vadio d'esta cidade, tão ignorante como devasso. Este homem foi quem induziu á factura da Satyra o doutor Botija. Calumnia que os herdeiros de Francisco Dias estimariam que não o fosse.

Muito bem... Poderei saber o motivo porque se aproveitou a minha ausencia, para a visita com que V. S.^a quiz honrar esta casa?... Porque não me sendo agradavel a presença de V. Exc.^a, devo suppor que a minha egualmente o não seja ao senhor Leopoldo. Colhe alguma cousa essa franqueza... E o motivo da conferencia, é segredo para mim?... Não guardo segredos de uma senhora casada.

Se pola que te guardo te aborreço, Sabe que hum cego entendimento Ás amizades faz perder o preço. Eu te deixarei com teu tormento; Mas não sem dor de ver que tanto a peito Tomes hum tão damnoso pensamento. SOLISO. Outra he, certo, a razão, outro o respeito Que negar-te me fez o que pedias: Não creias que de ti tão mal suspeito.

Val' mais que eu, em silencio, espere o grande dia, Cuja aurora immortal, em luz, em poesia, Me hade envolver, e assim levar-me áquelle céo. Céo do que amou, creu, esperou e soffreu. Emtanto esp'rando viva em silencio profundo, Deixando em vão rugir, qual voz do mar o mundo; Aqui guardo a saudade, esse talisman , Como da flor secca inda se guarda o . »

Um throno de esmaltes em oiros massiços, Lacaios, escravos, fidalgos submissos!...» «Ás vossas riquezas, perdidas nos montes, Prefiro mirar-me no espelho das fontes; As joias, que valem, se eu guardo o meu gado, Com rubras papoilas a arder no toucado?... De nada me servem fidalgos, escravos, Pois tenho as abelhas e o mel dos meus favos.

Os cabellos estavam-lhe tão brancos, como a espuma do mar; e dos labios tremulos saíam-lhe, em voz submissa, estas palavras: Venham venham! que eu os guardo todos! Eu os guardo todos! Sim, eu os guardo! Para homens e para creanças, anno após anno, uns de pezares, outros de alegrias, edifiquei essas casas que por ahi jazem em torno, em cada recanto d'este funereo terreno.

Ó crentes, como vós, no intimo do peito Abrigo a mesma crença e guardo o mesmo ideal. O horisonte é infinito e o olhar humano é estreito: Creio que Deus é eterno e que a alma é immortal. Toda a alma é clarão e todo o corpo é lama. Quando a lama apodrece inda o clarão scintilla: Tirae o corpo e fica uma lingoa de chamma... Tirae a alma e resta um fragmento d'argila. E para onde vae esse clarão?

" aprendendo a conhecer-me" disse o senhor um dia, "e quando se houver convencido de que sou um homem de caracter digno, é possivel que me não rejeite." Foram estas as suas palavras, no principio das nossas relações, não as poderá renegar: E agora atreve-se a dizer, que o guardo para o não chega!

Guardo d'elle a recordação saudosissima de um homem que põe a sua dignidade e o seu brio pessoal acima dos seus interesses e das suas conveniencias; do apostolo que colloca as ideias e os principios acima das paixões humanas; do revolucionario, emfim, que ao amor da humanidade sacrifica a vida, a familia, o bem estar e a tranquillidade.

Todos os homens são meus vassallos, quer cheguem da choupana, quer cheguem das salas, todos, todos, todos! Agitem-se embora na ancia do prazer ou na ancia do trabalho! Venham! venham! que eu os guardo todos! Eu os guardo todos! Sim, eu os guardo!

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