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Fenece o dia. ¡Hora jocunda, que eu tanto amava! ¡hora fecunda dos cantos meus! ¿porque me inunda nova amargura o coração? ¿Sino crepuscular, tôas funéreo dobre? a serra em luto se me encobre; a nocturna mudez duplica a solidão. Nenhuma luz scintilla; humana voz não sôa.

Desapparecem o tyranno e o servo, Improprios a aguantar fulgente raio; Mas este véo deslumbrador e fragil, De que vês envolvido o monte excelso, Quando torres baqueão, jazem troncos, brilha sempre no empinado alcáçar; Pileo na fórma, nuvem no elevado, Na côr e na amplidão lançol funereo, Erguido a designar que a Liberdade Se ausentou da mimosa estancia sua, E hoje languida jaz no mesmo sólo, Onde foi largos tempos escutado Seu profetico ardor em aureos versos.

Fenece o dia. ¡Hora jocunda, que eu tanto amava! ¡hora fecunda dos cantos meus! ¿por que me inunda nova amargura o coração? ¿Sino crepuscular, tôas funéreo dobre? a serra em luto se me encobre; a nocturna mudez duplica a solidão. Nenhuma luz scintilla; humana voz não sôa.

A estatua do finado estava representada debaixo d'estas arcadas. As campas são grandes lageas, as quaes serviam de piso nas igrejas, e apresentavam a effigie do finado aberta a traço; eram estes os tumulos mais communs. Tem-se destruido constantemente um sem numero, para lhe substituirem lageas lisas sem significação nem caracter funereo.

Qual vay dizendo: O filho a quem eu tinha So pera refrigerio, & doce emparo Desta canſada ja velhice minha, Que em choro acabarâ, penoſo & amaro: Porque me deixas, miſera & mezquinha? Porque de mi te vas, o filho charo A fazer o funereo enterramento Onde ſejas de pexes mantimento?

90 "Qual vai dizendo: "Ó filho, a quem eu tinha para refrigério, e doce amparo Desta cansada velhice minha, Que em choro acabará, penoso e amaro, Por que me deixas, mísera e mesquinha? Por que de mim te vás, ó filho caro, A fazer o funéreo enterramento, Onde sejas de peixes mantimento!"

Foi com o fito de visitar a Hespanha e depois de ir trabalhar em algum eremiterio bem recolhido, bem arejado e fresco, bem afastado de todo o movimento social, que Oliveira Martins mais robustecido, e na apparencia melhorado, deixou Cascaes. Ha uma carta sua de Salamanca em que transparece do novo aquella tristeza que na doença o acompanhou como um presentimento funereo.

Foi á luz d'ella que jurei ser tua, Durante a vida, e na mansão final. «Oh! vem! se nunca te cingi ao peito, Hoje o sepulchro nos reune emfim... Quero o repouso do teu frio leito, Quero-te unido para sempre a mim!» E ao som dos pios do cantor funéreo, E á luz da lua de sinistro alvor, Junto ao cruzeiro, sepulchral mysterio, Foi celebrado, d'infeliz amor.

Os cabellos estavam-lhe tão brancos, como a espuma do mar; e dos labios tremulos saíam-lhe, em voz submissa, estas palavras: Venham venham! que eu os guardo todos! Eu os guardo todos! Sim, eu os guardo! Para homens e para creanças, anno após anno, uns de pezares, outros de alegrias, edifiquei essas casas que por ahi jazem em torno, em cada recanto d'este funereo terreno.

Onde está a bella rainha de Dinamarca? Ophelia? Como hei de eu conhecer o bem amado Por entre a multidão? Pelo chapéu de conchas enfeitado E pelo seu bordão. Infeliz Ophelia! Que significam esses versos? Pergunta-mo? Escute então... Levaram-no bem morto ao cemiterio! O que tu foste e és!... Sob a fronte senil myrto funereo, E fria pedra aos pés! Ai de mim! Ophelia, querida Ophelia?

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