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Pedia-lhe que chegasse ella n'um instante a levar-me um escripto a D. Maria Maldonado, sem que ninguem de casa o soubesse. A criada respondeu-me que sim sem hesitação, e viu-me tirar d'entre os colchões uma escrivaninha.

Vinha da fabrica, começou a chover e uma lama!... Tinha frio e um homem poz-se a falar-me ao ouvido e a levar-me. Eu nem sei como aquillo foi... E a falar, a falar, até me doía o coração! E nunca mais o vi. Se o vir acho que nem o conheço. Enganam e nunca mais querem saber. A mim minha mãe bem me prégava, mas a gente que ha-de fazer? Hontem os soldados pozeram-me o corpo negro, diz uma.

Não sei que outro mal profundo Inda a desgraça me guarda, Se me tirou em Anarda O que tem de bom o mundo! Foi este golpe tão fundo, Que outro não tem que me faça: Se em levar-me o gesto, e a graça De huns olhos, por quem vivia, Me fez quanto mal podia, Não sei que quer a desgraça! Debalde outros gostos pintas, Amor, para cativar-me: não tornas a enganar-me, Por mais, e mais que me mintas.

Queria tirar-me d'alli, e não podia; ainda pedi a mão a Thereza, e não pude dar passada. Desfalleci nos braços d'ella. «Voltando á vida, que a justiça de Deus não quiz levar-me, achei-me sentada n'um banco de pedra, n'um jardim. Ao de mim estava D. Maria. Fiz um esforço por ajoelhar-me aos pés d'ella. Susteve-me; e chorava, meu Deus, como chorava a pobre senhora!

Um verão agarram-me a furtar uvas n'uma vinha: o vinheiro era um bruto, jogou-me um tiro; e cheia de sangue, quasi morta, uns cavadores que passavam, foram levar-me a casa da minha madrasta. Mas á embocada da aldeia, como eu ia estendida n'uma padiola de ramos, a senhora marqueza viu-me passar da sua janella, e por caridade, recolheu-me. Alli se fôra creando, a fazer companhia ao menino.

Espero vêr a morte, Eu proprio a invoquei, Levar-me d'esta sorte Para onde?!

Estava a ver umas obras, que além se andam a fazer. Aquillo, se me não engano, é na casa do conselheiro Arantes. Ora se ha de olhar para acolá, para aquellas arvores, põe-se a reparar n'essas casarias! Não lhe appetecia estar alli, debaixo d'aquelles carvalhos? Não é nenhum impossivel; se quizeres... Então promette levar-me ? Prometto tudo o que tu quizeres. Veja o que diz!

Os seus dedos apalpando podiam apanhar a escada de corda, quando começou entre elle e a filha do Saltimbanco, um dialogo que pintava a luta horrorosa, do espirito contra as aspirações da vida e da esperança. Menina Gella, se eu subir, vai levar-me para a casa do saltimbanco? Sim. Antes quero ficar. Mas, meu pobre pequeno, tu vais morrer de fome. Custa muito? Oh! se custa! muito!

Uma d'ellas respondera: Cavalleiro, não o sei... Mal haja, mal haja a terra Que tem máo e fraco rei, Que se eu as armas vestira, Por minha , que não sei Se homem ousára levar-me, Levar-me de tão lei... Com Deus ide cavalleiro, Ide com Deus, que não sei Se onde me fallaes agora Nunca mais vos fallarei. No figueiral figueiredo, no figueiral entrei.

Val' mais que eu, em silencio, espere o grande dia, Cuja aurora immortal, em luz, em poesia, Me hade envolver, e assim levar-me áquelle céo. Céo do que amou, creu, esperou e soffreu. Emtanto esp'rando viva em silencio profundo, Deixando em vão rugir, qual voz do mar o mundo; Aqui guardo a saudade, esse talisman , Como da flor secca inda se guarda o . »

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