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Se a rapariga pensava que o abbade a podia dirigir melhor, tinha razão em se abrir com elle... O que todos queriam é que ella salvasse a sua alma... Que fosse pela direcção de fulano ou sicrano, isso não importava... E nas mãos do abbade estava bem. E chegando vivamente a cadeira para o leito da velha: E então agora, todas as manhãs vai

Era mais moral que, para castigo do nosso homem, fossem falsas; mas, ai de mim! eu não sou Seneca, não passo de um Suetonio que contaria dez vezes a morte de Cezar, se elle resussitasse dez vezes, pois não tornaria á vida, se não para tornar ao imperio. Venha o leitor commigo assistir á abertura do testamento do meu amigo Fulano Beltrão. Conheceu-o? Era um homem de cerca de sessenta annos.

O cavalheiro infeliz pegou no chapéo e, esquecendo-se da bengala, deitou a correr pela escada abaixo. As damas dividiram-se em grupos, fallando ao ouvido umas das outras, receiosas de que alguem as ouvisse. Os que estavam jogando o voltarete e o whist perguntavam admirados: Então acabaram tão cedo o seu divertimento! Aconteceu alguma coisa? Por que se foi Fulano embora tão depressa?

Fulano Beltrão leu no Jornal do Commercio, no dia cinco de Março de 1864, um artigo anonymo em que se lhe diziam cousas bellas e exactas: bom pai, bom esposo, amigo pontual, cidadão digno, alma levantada e pura. Que se lhe fizesse justiça, era muito; mas anonymamente, era raro. Você verá, disse Fulano Beltrão á mulher, você verá que isto é do Xavier ou do Castro; logo rasgaremos o capote.

O que foi?! Appareceu a sombra? Era o snr. Fulano que tinha escorregado de uma lage, e estava estatelado na areia. Outro grito, d'ahi a nada... Agora sim! é a sombra? Qual sombra nem qual diabo?! Foi o menino Arnaldo que se deixou morder por uma vespa. O sujeito dos foguetes estava contrariadissimo. Não ha foguetes completos n'este mundo! dizia elle.

E o menos conhecido, o menos celebre dos rapazes de Lisboa, mascara-se no carnaval de Turco, enche-se de barbas, cobre-se de plumas, veste-se de Mephistopheles, de Ci-devant, ou de Melão, e não ha ninguem que no salão de S. Carlos, não diga ao passar por elle: vae fulano!

Aquella casa é de fulano. Aquella outra é de sicrano. As nuvens negras tinham-se dissipado, o sol, completamente restabelecido, resplandecia, e um calor surdo, abafadiço, cahia obliquamente. Todos mais ou menos iamos fallando do almoço, como da Terra Promettida. Ora, n'aquelle dia, a Terra Promettida era para nós a casa de Antonio Batalha Reis, a sua quinta do Carvalhal.

Dia a dia, podemos fazer o inventario das suas idéas, dos seus sentimentos, das suas opiniões. E, ao cabo de um mez de estação balnear, averiguamos que: Fulano, que vae á missa em Lisboa, não crê em Deus. Sicrano, que tinha fóros de erudito, apenas a Revista dos dois mundos. Beltrano, que parecia fallar-nos com o coração nas mãos, não fazia outra coisa senão metter-nos os pés nas algibeiras.

Ellas, aliás, não gostavam de sahir de carro; mas elle teimava tanto que sahissem, que fossem a toda a parte, e até a parte nenhuma, que não tinham remedio senão obedecer-lhe; e, na rua, era sabido, mal vinha ao longe a ponta do vestido de duas senhoras, e na almofada um certo cocheiro, toda a gente dizia logo: ahi vem a familia de Fulano Beltrão.

Os seus primeiros annos passou bem divertida por industria da mãe e habilidade propria, e vivendo de mancebia com um fulano Cunha, teve d'elle um filho chamado Roque, e d'outro fulano Pereira teve uma filha chamada Marianna.

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