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Referi-lhe a verdade as mãos de boi, os bifes de presunto, as troixas, o melão, a Providencia, sobre tudo a Providencia na pessoa de Gertrudes.

Um melão phantastico com pevides que parecem dentes, queijo cabeça de preto com manchas de bolor. Um mau vinho, dentro de uns crystaes e d'uns vidros da fabrica da Amora ou da Marinha Grande.

O melão em virtude das suas numerosas sementes e por se multiplicar com extrema facilidade, era tido pelos antigos como simbolo da geração. Segundo uma lenda arabe vegeta no paraizo onde significa que Deus é um e Ali o seu propheta. Esta significação vem-lhe de n'um todo reunir sementes innumeraveis que vão depois reproduzil-o por toda a eternidade.

Isto basta, á falta de melhor, para definir-lhe o vulto em miniatura, esguio e ondulante, coberto de sedas preciosas; e para imaginar-lhe o rosto pallido em forma de pevide de meläo, os olhinhos cerrados, os finos traços das sobrancelhas em viez, a boquinha sorridente, rubra, lembrando uma cereja, e o penteado... o penteado colossal como uma enorme borboleta de azeviche, que lhe houvesse pousado, de azas abertas, sobre a nuca.

Assustados, os passaros juntaram-se todos precipitadamente em montão; e atirando á massa escura, pude facilmente abater um soberbo bicho, que pesava pelo menos vinte arrateis. Dentro de meia hora ardia uma fogueira de talos sêccos de melão: e o bicho aloirava em cima. Foi um banquete! Comemos aquella betarda toda, fóra carcassa e bico!

O rei, ao saber do facto, correu a vêr a maravilha, e os tres rapazes, sob indicação da velha, brindaram-o com o melhor melão dos produzidos por um extenso meloal que cultivavam. O rei quiz servir-se logo do fructo, e ao partil-o encontrou-o, em vez de sementes, cheio de pedras preciosas. Como póde ser dar um melão pedras preciosas?

Percebi emfim o que era. Era um melão! Tinhamos dado n'um meloal, um enorme meloal bravo, com milhares de melões, a cahir de maduros! Melões! uivei eu para os companheiros que corriam atraz. Melões! melões! foi o berro victorioso que resoou nas quebradas. N'um momento, cada um de nós tinha os dentes cravados n'um melão, sôfregamente.

O Chiado, acercando-se d'elles, interpellou-os dizendo: E sabeis vós o que eu tomára ser? Tomára ser melão para me beijardes... no sitio em que se beijam os melões. Com a differença que elle falou mais claro do que eu. Aqui terminam os elementos anecdoticos fornecidos pelo manuscripto para a reconstituição da biographia picaresca do poeta Chiado.

Agora é que ellas começam, disse o conego olhando para todos em redor, por cima dos oculos. Até a côr da egua! murmurou com uma indignação piedosa a snr.^a D. Maria da Assumpção. «...Estupido como um melão, sem sequer saber latim...» O padre Amaro, assombrado, fazia: Oh! oh! E o padre Brito, escarlate, mexia-se na cadeira, esfregando devagar os joelhos.

O doutor tomou-me o pulso, e fez um gesto de satisfação tranquillisadora: que eu estava melhor quanto ao pulso, um pouco rapido, mas regular; auscultou-me a região precordial; mal percebeu o ruido de folle; porém, continuava a fariscar o melão, desconfiado, chegando o seu descompassado nariz absorvente ao meu perfido halito, quando me auscultava as arterias carotidas.

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