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Violam desaforadamente a tua propriedade e a tua pessoa e tu collocas essa questão de direito e de dignidade no terreno patusco dos bailes campestres! Expulsam-te do teu jardim adiante dos bicos das botas do habil Antunes ou do habil Castello Branco; trincham-te a cabeça com a semceremonia com que se trincham os melões; e tu danças a polka, a tua polka brilhante, As cutiladas do Passeio Publico!

N'essa noite continuámos a ascensão do monte, á luz da lua, carregados de melões para a sêde. Á maneira que subiamos, o ar esfriava consoladoramente. Ao clarear do dia estavamos a umas doze milhas da linha de neve. Encontrámos mais melões: e a agua emfim, louvado Deus, não nos inquietava, porque bem cedo penetrariamos nas regiões do gelo.

No emtanto era immenso o nosso pasmo de não encontrar nascentes, quedas d'agua, um riacho corrente; porque decerto no verão as neves, derretendo, deviam encher d'agua aquellas encostas. Por onde corria a agua pois, para onde se sumia a agua? A subida cada vez se tornava mais aspera e custosa. Apenas faziamos uma milha por hora. A carne sêcca acabára. Melões, nenhuns mais encontrámos.

não podiam ver o hospital dos Lazaros e mal distinguiam a ilha dos Melões; as mesmas lanchas e canôas, postas em secco, defronte da casa, confundiam-se com a terra e o lodo da praia. Genoveva accendeu uma vela. Depois foi sentar-se na soleira da porta e pediu-lhe que contasse alguma cousa das terras por onde andara.

O Pereira coçava a barba rala: E tambem a enterrar bom dinheiro! Emfim um gosto sempre valeu mais que um vintem! E o Fidalgo, como patrão, merece terra em que os olhos se esqueçam de regalados!... Oh, Snr. Pereira! rebombou o Titó. Então não se esqueça de cuidar dos melões.

Vamos pois, como iamos dizendo, que o mesmo Diario da Manhã não seja tão forte em escolher os bispos como a Vicencia o é em escolher os melões. Ha certeza absoluta de que este amavel confrade não possa incorrer no mesmo erro grosseiro e lastimabilissimo em que cahiu a Nação?...

Percebi emfim o que era. Era um melão! Tinhamos dado n'um meloal, um enorme meloal bravo, com milhares de melões, a cahir de maduros! Melões! uivei eu para os companheiros que corriam atraz. Melões! melões! foi o berro victorioso que resoou nas quebradas. N'um momento, cada um de nós tinha os dentes cravados n'um melão, sôfregamente.

Como abundava por toda a parte o mel e a cêra, d'esta faziam vellas, com que se allumiavam, e preferiam aquelle ao assucar, por isso unicamente se serviam da canna para alimento. Á excepção de pepinos, melões e rabanos, que se não davam em parte alguma do territorio abyssinio, havia todas as fructas e legumes conhecidos, sendo escassa a producção de hortaliças.

Havia ali batatas grandes como melões, melões que pareciam abóboras, abóboras que eram como as tôrres da Senhora dos Remédios ou do Bom Jesus, na sua terra. Seguramente, na última exposição promovida pelo Vilarinho de S. Romão no Palácio de Cristal, e que tam falada foi, não aparecera nada capaz de se comparar com isto.

O Chiado, acercando-se d'elles, interpellou-os dizendo: E sabeis vós o que eu tomára ser? Tomára ser melão para me beijardes... no sitio em que se beijam os melões. Com a differença que elle falou mais claro do que eu. Aqui terminam os elementos anecdoticos fornecidos pelo manuscripto para a reconstituição da biographia picaresca do poeta Chiado.

Palavra Do Dia

stuart

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