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Ah! não dirás por certo que não te amei, que não soffri! Foi-me a tua alma assim como um salão deserto onde, uma noite, me perdi. Um ramo de violetas fenecia em cada movel amortalhado pelo ; a purpura das cortinas, rubra, estremecia presa a cada janella. Eu hesitava, .

Vão direitinhas de casa para a loja ou escriptorio, sem que ninguem lhes dirija uma pilheria, sem que ninguem as desrespeite, e, á noite, recolhem-se da mesma fórma, sempre alegres, transpirando saúde, a face rubra. Muitas vezes sahem das lojas, mudam a toilette, fazem seu penteado, perfeitamente dispostas, e d'ahi a pouco estão nos bailes, nos concertos, nos theatros.

Quando a Gertrudes Zarôlha começou a espalhar o que se passara, o que vira o Manoel na noite em que viera mais tarde da feira, por se têr demorado a conversar com uns amigos na taberna do Geitoso, a Maria teve um violento acesso de cólera, uma rubra indignação, que estava na logica da sua forte e sadia natureza.

E a formosa menina, rubra de despeito, levantou-se, e tomou o braço do seu interlocutor, que ficára fulminado por aquella inesperada apostrophe, e que debalde tentava balbuciar umas palavras sem nexo.

O amplo recinto estava tomado e abarbado literalmente pela multidão, que, parada e compacta, desbordando a areia rubra das alamedas, pendurada das árvores em cachos, posta em pinha sôbre as tenras pelouses machucadas, escutava e recolhia em êxtase a torrentuosa eloqùência dos vários oradores fantochando de riba dos bancos a sua mímica redentora.

Astros todos d'oiro, astros de crime, plagas d'uma areia fina e rubra e depois largos oceanos desertos... Talvez o céu seja uma arvore sempre na primavera... Infinitos mundos, colossos mudos, que passam, e eu pobre, transido de frio, comprehendo e vejo!... Depois, se desço p'ra baixo, nu, a vida parece-me triste e logo corro a refugiar-me no céu. Mas a natureza... disse o Pythagoras.

Por isso, até mesmo quando ateáveis as fornalhas da Revolução com a metralha demolidora da vossa eloquência rubra, rutilavam sempre, nas labaredas do ideal, as estrofes do canto de guerra comoventes como um hino de amor. Alma de místico absorvida em sonhos de vidente, fizesteis da luz subjectiva da ideia o astro que ilumina toda a realidade objectiva da vossa acção.

Nunca lhe ousei fallar, nem sei, se amor lhe inspiro; Mas quando emfim morrer, então como um suspiro Meu seio florirá, em vez do meu amor... N'uma flor que porá talvez sobre a janella Uma flor rubra e negra, em forma d'uma estrella, Como uma symphonia obscura de terror! Na mortalha alheia não temos mais que fazer Bernardim Ribeiro. To die to sleep.

Paris afigura-se-me uma fornalha de gelo, rubra como a chamma e fria como a neve; consome e não calor, como se um dia no pólo todas as neves se incendiassem n'uma labareda ingente e em torno um frio agudo a prostrar na morte a humanidade. Sempre a tyrannia do horario dos caminhos de ferro!

Tu mandaste-me dizer Que tornavas novamente Quando viesse a tardinha; E eu, para mais te prender, N'esse dia... Pintei de negro os meus olhos E de rôxo a minha boca. As rosas eram aos mólhos Para a noite rubra e louca! Entornei sobre o meu corpo, Que fôra delgado e bello! O perfume mais extranho e mais subtil; E um brocado rôxo e verde Envolveu a minha carne Macerada e varonil.