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E, creança como eu era, puz todo o pezo do corpo em cima das pontas dos pés, e com o coração á solta confessei a verdade: Mestre! antes de chegar á Escola ha uma casa que vende bonecas. Na montra estava uma boneca vestida de côr­de-rosa! Mestre! a boneca estava vestida de côr-de-rosa! A boneca tinha a pelle de céra. Como as meninas! A boneca tinha os olhos de vidro. Como as meninas!

E ja que vos confessei Aquestas fraquezas minhas, Que ha tanto que de mi sei; Fazei vós nas cousas minhas O qu'eu nas vossas farei. Vós enxergareis, Senhora, O qu'eu por vós sei fazer. Como me deixo esquecer! Aqui estivera agora Fallando anoitecer. Vou-me; e olhae quanto val O que passou entre nós. E porque vos ides vós? Porque parece ja mal Estar aqui ambos sós.

E, muito grave, confessei que para mim Baudelaire dominava, á maneira d'um grande astro, logo abaixo d'Hugo, na moderna Poesia. Então Fradique, sorrindo paternalmente, afiançou que bem cedo eu perderia essa illusão! Poesia subentendia emoção: e Baudelaire, todo intellectual, não passava d'um psychologo, d'um analysta um dissecador subtil d'estados morbidos.

E contritamente confessei que, forçado pela Religião, pelo nome honrado de Raposo, e pela dignidade de Portugal tivera um conflicto no hotel com um grande inglez de barbas. Uma bulha! acudiu com perversidade o vil Negrão, ancioso por empanar o brilho de santidade com que eu deslumbrava a titi. Uma bulha, na cidade de Jesus Christo! Ora essa! Que desacato!

E, volvidos alguns segundos, como Raul, embebecido na contemplação d'aquella mulher, em que duas formosuras pareciam deslumbrar-se, não proferisse um monosyllabo, disse ella, amaciando a aspereza da pergunta, com a brandura do tom: Chamou-me orgulhosa do meu nascimento, snr. Baldaque. Eu confessei que sou; e, olhe, tenho uma qualidade mais reprehensivel ainda... quer que lh'a diga? Outra virtude?

Talvez a sua bondade me não recusasse tal distracção, ainda mesmo tendo o meu amigo a certeza de ser tamanho e tão de gelo o meu egoismo. Não, não é assim. Eu, sem pejo, lhe confessei que o estimava quanto podia, e nenhum accidente da minha vida me fará mudar.

Creio que foi para satisfazer ao pedido do seu amigo que aqui veio, e lhe confessei que não posso demorar-me. Para satisfazer ao pedido do meu amigo! Não, não foi para isso, minha senhora. Para que foi então? acudiu Magdalena de subito. Foi para lhe dizer que a amo, que a adoro, que sou louco, muito louco por V. Ex.^a! Senhor Americo!

Confessei... Não é vergonha nenhuma... Mas confessaste tudo, tudo? perguntou elle com os dentes cerrados de raiva. Ella perturbou-se, e tratando-o ainda por tu: Foste tu que me disseste muitas vezes... Que era o maior peccado n'este mundo, esconder alguma coisa ao confessor! Bebeda! rugiu Amaro. Os seus olhos devoravam-na.

Pesar uns e outros, e comparal-os pela totalidade dos seus resultados, careceria d'averiguações que não tenho feito, e de um grau de perspicacia que provavelmente não possuo. Foi por isso que confessei ignorava se esse grande acontecimento tinha sido um mal ou um bem, contentando-me com saber que havia sido uma necessidade. As considerações que fiz me parecem indical-o sufficientemente.

A comparação que fiz de um argumento que se me oppôs com o argumentar dos cães, é exacta mas grosseira. Eu mesmo o confessei; mas pedi perdão ao adversario de a empregar. Os leitores, que julguem, se o homem que faz isto pretende affrontar o seu contendor.

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