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Quando Ernesto se despediu, Amparo disse-lhe, apertando-lhe a mão e dirigindo-lhe um olhar cheio de doce esperança: Passei uma noite deliciosa. Estou certa de que sempre me lembrarei do Colyseu de Roma. Para Ernesto aquella despedida foi uma promessa irmã da esperança, essa bella flôr que perfuma a alma. Sonhos côr-de-rosa

De todos os rapazes do tempo das minhas alegrias cor-de-rosa, o que me traz mais doces recordações é Trindade Coelho, porque eu ligara

Daí, como lhes disse no princípio, esse pequenino e perfumado idílio, cor-de-rosa, que fora na vida de ambos, durante um ano, o seu mais vivo encanto... Em certo dia, porém, regressava o Joaquim do escritório, noite cerrada , quando uma rapariguita que lhes servia de criada havia dois dias, vindo abrir a cancela, lhe desfechou estas palavras no acento beirão: A minha madrinha está muito mal.

Estou a espera de ser grande para ver se o que eu penso é verdade ou não. Se não fôr, mato-me! Gósto mais dos bois de barro que dos bois verdadeiros. O gabão do jardineiro era forrado d'azul! A rosa encarnada cheira a branco. Quando vejo o côr-de-rosa parece que se referem a mim. Bom-Dia, Mãe! Bem nos tinham dito! Espérem! foi o que nos tinham dito. E nós esperámos.

Grande foi o seu contentamento vendo que era acceite o seu plano, porque nada é tão grato ao coração de uma mulher joven, como realisar um dos seus sonhos côr-de-rosa que de vez em quando lhe acariciam a alma. Na noite anterior deitara-se, pensando no seu poetico passeio ao Colyseu.

Ernesto teve aquella noite um sonho côr-de-rosa, porque a bella Amparo foi o anjo do seu sonho.

Para o meu propósito, é inútil narrar-lhes esse pequenino e perfumado idílio, cor-de-rosa, que foi na vida de ambos, durante um ano, o seu mais vivo encanto. Isto em Lisboa, onde ele, Joaquim Seabra, maior, empregado de escritório comercial, vivia desde pequeno uma furiosa vida de trabalho.

E, creança como eu era, puz todo o pezo do corpo em cima das pontas dos pés, e com o coração á solta confessei a verdade: Mestre! antes de chegar á Escola ha uma casa que vende bonecas. Na montra estava uma boneca vestida de côr­de-rosa! Mestre! a boneca estava vestida de côr-de-rosa! A boneca tinha a pelle de céra. Como as meninas! A boneca tinha os olhos de vidro. Como as meninas!

No dia seguinte, fóram ver-me o Capello e Ivens, que me leváram medicamentos. Peiorei, e veio o delirio. Quando despertei, julguei sonhar. Achava-me deitado em magnìfico leito, despido e entre lençoes de fina bertanha. O leito era coberto de elegante cortinado de reps côr-de-rosa e franjado de branco.

Ernesto achava-se na ditosa edade dos sonhos côr-de-rosa, e viu durante algumas horas passar pelos olhos da sua illusão um panorama encantador onde a flôr mais perfumada, mais bella, mais resplandecente, era Amparo que, olhando-o com languidez, lhe dizia uma e mil vezes mais: «amo-te! amo-te! amo-te!» E para que desperta um homem d'estes sonhos encantadores? O pintor e o judeu

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