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Com seu manto branco de burel grosseiro, Cans de puro arminho, baculo na mão, Alembrava um santo feito pegureiro, Que eu desejaria sobre o altar cruzeiro D'uma ogiva d'astros, em adoração! Centenario quasi, recordava aspectos De lendario tronco n'um feliz vergel, Moribundo em meio de seus verdes netos, Com a Providencia a agasalhal-o em fetos, Com abelhas d'ouro inda a nutril-o a mel,

Vem um anjo abril-as; a ceguinha mansa Põe-se de joelhos, em adoração... Diz-lhe o anjo: Toma, guarda esta lembrança: Uma palma d'astros, a luzir Esp'rança, Que á velhinha humilde levarás na mão! E, ave pressurosa recolhendo ao ninho, com alimento para os filhos seus, Eil-a que regressa por egual caminho, E vem dar-te, ó santa, côr de jaspe e arminho, Tão amada ofrenda que te envia Deos!...

E sobre o veu de gaze delicado, Murchavam na capella do noivado Os albentes botões da laranjeira... Serenata Vae serena, desmaiada, Entornando luar no azul, A lua, taça quebrada Dos festins do rei de Thule. As estrellas maceradas São como beijos de luz, Ou lagrimas condensadas Do martyrio de Jesus. Serena como uma prece, Cariciosa como um ninho, A via-lactea parece Estrada feita de arminho.

Mas, sobretudo, o que mais me enfeitiça nas Flores do Campo é aquelle mimo e suavidade que matizam estrophes como estas: Ah! quando no seu collo reclinado Collo mais puro e candido que arminho, Como abelha na flôr do rosmaninho Osculava seu labio perfumado;

Assim passam a vida esses sonhadores, esses filhos do genio que vivem acariciados pelo sopro da gloria e pela interminavel melodia das suas illusões. O restaurant do Arminho hoje não existe; ha ainda pouco tempo que fechou as suas portas, convertendo-se no de Madrid. Mas seja como fôr, occupemo-nos do primeiro.

Estrada feita de arminho E flocos alvinitentes, Que talvez seja o caminho Para a morada dos crentes. Curvam-se os lirios abertos, Escutando o som da aragem, E os rouxinoes dão concertos Sob as folhas da ramagem. Na atmosphera encantada Anda a vibrar soluçante A voz doce e requebrada D'um bandolim tremulante. Oh dona de olhos sensuaes Olha o luar tão bonito!

Sible foi á parede apanhar um montão de fôfo musgo e com elle fez sob a roseira um leito confortavel, onde, depois, envolvendo-se nas alvas azas de arminho, se deitou disposto a esperar, velando, que chegasse a madrugada.

Sob o arminho busca, e talvez encontres pergaminho lavrado a ferro e sangue, fresco ainda, nos coiros fuscos de infeliz cabinda. Nem titulos pomposos nem veneras valem dez reis furados n'estas eras. Hoje o premio a heroes dá-se ao dinheiro. Importa se é falso ou verdadeiro?! Comprou? Correu? O mais é tudo historia. Nem o nome villão fica em memoria. Uma coisa é escalracho, outra papoila.

No cabeço do monte, appareciam os tres reis magos, S. Balthazar, S. Belchior, que é o rei preto, e S. Gaspar; e todos elles cobertos de capas de arminho, com as corôas reluzentes, e montados em cavalos baios e russos, ajaezados de ouro e pedrarias.

Ah! quando no seu collo reclinado, Collo mais puro e candido que arminho, Como abelha na flôr do rosmaninho Osculava seu labio perfumado; Quando a sua mãosinha pondo um dedo Em seus labios de rosa pouco aberta, Como timida pomba sempre álerta, Me impunha ora silencio ora segredo;

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