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«Ha de resto um genero de lisonja que a democracia recebeu sempre e continúa a receber em extrema abundancia: é a lisonja que dirigem ao rei. Dêmos os que o temem ou desejam attraíl-o, ou que esperam exploral-o.» E assim era de prevêr; transferida do rei para o povo a origem do poder, curvam-se diante do novo idolo os que outr'ora se ajoelhavam nos degraus do throno. Parendo vinces.

E ás horas do crepusculo saudosas, Nos parques com tapetes cultivados, Quando ella passa curvam-se amorosas As estatuas dos seus antepassados. Fosse eu tambem granito e a minha vida Era vêl-a a chorar arrependida. No palacio isolado como um monge, Erram as velhas almas dos precítos, E nas noites de inverno ouvem-se ao longe Os lamentos dos naufragos afflictos.

O sol, hostia de luz resplandecente, Vae-se elevando gloriosamente Na abobada vastissima dos ceus E dois choupos batidos pelo vento Curvam-se num ligeiro cumprimento, Cerimoniosos, a dizer-me adeus... Blasphemia santa Jurou-me eterno amor. A noite ia cahindo. E, entre outras phantasias, Eu disse-lhe sorrindo: Se Deus surgisse agora, aqui, perante nós O que é que lhe dizias?

Ora este hereje pois, ora este pamphletario, que assim sabe escarrar no biltre e no sicario, este homem do Dever, este homem do Direito, que em vez d'uma grã cruz, traz seu Odio no peito, que em quanto toda a escoria, em toda a redondeza dobra e curva o joelho aos thronos e á Realeza, que em quanto tudo quer ser despota e opulento elle escolheu ser pobre, o exilio, o isolamento, que em quanto tudo pensa em Luxo ou nos ruidos, quiz ser a voz de ferro, a voz dos opprimidos, que em quanto tudo adula e lisonjeia o Forte, elle defende o fraco, e expõe o peito á Sorte, quando uns curvam-se ao Tudo, elle defende o Nada, faz do Direito açoute, e faz da penna espada, e diz a um rei, um Czar, um déspota potente Senhor, vós sois o cedro olympico, inclemente o vendaval da Terra, a sombra dos Tiberios, o furacão da Plebe, o açoute dos imperios, terror dos generaes, dos reis, dos condestaveis.

Apenas desembarcado em S. Domingos, chama as autoridades, mostra-lhes seus plenos poderes, e declara-se na posse das conquistas, aproveitando-se da ausencia de Colombo e de seu irmão, que estavam no forte distante da Conceição. Todos curvam-se á sua voz e ás ordens régias.

Está a passar? Shiu! baixinho... Chegam-se mais os ladrões e os soldados e curvam-se em volta da enxerga o Pitta, o Morto, os outros. Nas suas feições crueis, ha espanto e terror. Inda fala? Shiu!... Esperam. E a rala enrouquece, mais aguda, como se a morte fosse apertando mais perto! mais perto!... A Mouca abre os olhos enormes na cara branca e immaterialisada: Menina! menina valha-me!...

Estrada feita de arminho E flocos alvinitentes, Que talvez seja o caminho Para a morada dos crentes. Curvam-se os lirios abertos, Escutando o som da aragem, E os rouxinoes dão concertos Sob as folhas da ramagem. Na atmosphera encantada Anda a vibrar soluçante A voz doce e requebrada D'um bandolim tremulante. Oh dona de olhos sensuaes Olha o luar tão bonito!