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Atualizado: 13 de novembro de 2025
E em todas essas florestas e campinas, innumeros animaes, que teem o seu retiro á sombra dos pavilhões de verdura, e raro são perturbados pelos passos do homem.
Não quero o teu filho para a minha filha, disse o primeiro ao segundo, em segredo, porque receio que elle saia ao pae, e largue a fazer infidelidades como tu. E riram os dois, dando-se pansadinhas, eh! eh! como se estivessem em plena verdura da mocidade.
Do mais espêsso da ramagem, que fazia sobreceo áquelle leito de verdura, sahia uma torrente de melodias, vagas e ondulantes como a selva com o vento, fortes, bravas, e admiraveis de irregularidade e invenção, como as barbaras endeixas de um poeta selvagem das montanhas... Era um rouxinol, um dos queridos rouxinoes do valle que alli ficára de vela e companhia á sua protectora, á menina do seu nome.
67 Alguns, que em espingardas e nas bestas, Para ferir os cervos se fiavam, Pelos sombrios matos e florestas Determinadamente se lançavam: Outros, nas sombras, que de as altas sestas Defendem a verdura, passeavam Ao longo da água que, suave e queda, Por alvas pedras corre
Aquella porção de terreno ingrato e calvo era destinado á sementeira ou plantio de um bosque que cobrisse de verdura e de vida uma pequena parte d'essa ossada de rochedos, que se vão prolongando até a beira do oceano. Muitos moradores das aldeias circumvisinhas viram, porém, n'este empenho uma calamidade.
Que ambrozia inebriante déste á doudinha que, tão requestada e alheada de brinquedos pueris, se vae, só e destemida, a buscar-te, por entre myrtos e rosaes, perseguindo-te como lasciva borboleta de flor em flor, sobre alfombras de verdura, por onde volitam lucidos phalenos?»
Porque não sei como se comportam os teus bosques; mas aqui as folhas do meu pobre jardim amarellaram e rolam na herva humida. Para me consolar da verdura perdida, accendi o meu lume: e toda a noite de hontem mergulhei na muito velha chronica d'um Chronista medieval da minha terra, que se chama Fernam Lopes. Ahi se conta d'um rei que recebeu o debil nome de Formoso, e que, por causa d'um grande amor, desdenhou princezas de Castella e de Aragão, dissipou thesouros, affrontou sedições, soffreu a desaffeição dos povos, perdeu a vassallagem de castellos e terras, e quasi estragou o reino! Eu já conhecia a chronica mas só agora comprehendo o rei. E grandemente o invejo, minha linda Clara! Quando se ama como elle (ou como eu), deve ser um contentamento esplendido o ter princezas da christandade, e thesouros, e um povo, e um reino forte para sacrificar a dois olhos, finos e languidos, sorrindo pelo que esperam e mais pelo que promettem... Na verdade só se deve amar quando se é rei porque só então se póde comprovar a altura do sentimento com a magnificencia do sacrificio. Mas um méro vassallo como eu (sem hoste ou castello), que possue elle de rico, ou de nobre, ou de bello para sacrificar? Tempo, fortuna, vida? Mesquinhos valores.
Tres fermoſos outeiros ſe moſtrauão, Erguidos com ſoberba gracioſa, Que de gramineo eſmalte ſe adornauão, Na fermoſa ilha alegre, & deleitoſa: Claras fontes & limpidas manauão Do cume, que a verdura tem viçoſa, Por entre pedras aluas ſe diriua, A ſonoroſa Limpha fugitiua.
Jacintho, bondoso, accudiu: Não, tudo se arranja, Melchior. Por uma noite!... Até gósto mais de dormir em Tormes, na minha casa da serra! Sahimos ao terreiro, retalho de horta fechado por grossas rochas encabelladas de verdura, entestando com os socalcos da serra onde lourejava o centeio.
Pelo que respeita em especial ao drama D. Maria Telles a Secção de Litteratura ainda pede para elle a indulgencia do Conservatorio. A leitura d'esta composição revéla a verdura d'annos e inexperiencia do seu auctor.
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