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Atualizado: 13 de julho de 2025
Despois que a clara Aurora a noite escura Com novo resplandor foi desfazendo, E Phebo por os montes e espessura Os seus dourados raios estendendo; Se buscava nos valles a verdura O manso gado a luz serena vendo, Quando a férvida sésta ja abrazava, Todo animal da calma repousava.
N'aquelle recinto onde não entravam os rumores da grande cidade, na benefica e imperturbavel quietação dos campos, sob uma tonalidade de côres e de sombras d'uma variedade e doçura infinitas, havia n'essa manhã um grande movimento de vida na Natureza, muitos feixes de sol a distribuir e a combinar seus raios de ouro pelos troncos e a folhagem das arvores, pela verdura das relvas; muitos passaros cantando em redor dos ninhos; muitos insectos zumbindo em volta das flôres.
E depois, se num momento Os labios já não podiam Expressar o sentimento, O fogo do meu affecto, Como o teu olhar inquieto A minh'alma interrogava E todo paixão jurava, Que era meu o teu amor! Oh! que dias de ventura!... Nos campos, abria a flor; Por entre a tenra verdura, Inda fraca, inda infantil, Se escutava a voz das aves Que saudavam abril.
N'estas planicies em que não se avista uma montanha, sem uma unica nódoa intensa e viva na verdura desmaiada a prender-se ao céo nublado, o salgueiro, sem destruir a harmonia, dá á paizagem o brilho que comporta com a sua folhagem alva, replandecente e leve como a nuvem. A paizagem do occidente é tecida de ouro candente; esta é de prata polida e fria.
Não teve tempo para reconhecer se aquillo seria covardia ou estrategia, por que pela fuga repentina dos Cavalleiros descobriu diante de si uma extensa e larga planura arrelvada, de uma verdura avelludada, e além no extremo d'ella o exercito lusitano fazendo evoluções para dispôr-se em ordem de batalha.
O grande portão de ferro, ladeado por dous bancos de pedra, ficava ao fundo do terreirinho, onde um immenso castanheiro derramava verdura e sombra. Sentado sobre as fortes raizes descarnadas da grande arvore, um pequeno esperava segurando um burro pela arreata. Está por ahi o Manoel da Porta? Ainda agora subio pela alameda. Bem: empurra lá o portão.
Tal me tẽe a mudança e estranheza, Que se vou por os prados, a verdura Parece que se sécca de tristeza. Mas isto he ja costume da ventura; Porque aos olhos que vivem descontentes, Descontente o prazer se lhes figura. Oh graves e insoffriveis accidentes De Fortuna e d'Amor! que penitencia Tão grave dais aos peitos innocentes!
Imaginai que, subterrâneo e distante, vos corre sob os pés um regato, e donde em onde a terra se abre em bocas de verdura, falando o refrescante murmurio das águas profundas. Assim são os Poetas.
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