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Por uma tarde de Agosto, na alamêda da Lapa, se andava José Francisco passeando com o seu amigo visconde dos Lagares.

O tio Alameda conduziu-o á sala, onde conversaram emquanto Helena, coadjuvada por Julia, prepara um succulento fricassé com ovos e linguiça. Ás oito e meia chegavam João e Paulo do trabalho, jaqueta ao hombro, as calças empoeiradas. Helenasinha, perguntou João entrando alegremente na cosinha; está prompto o almoço? Sim senhor. E acrescentou a meia voz: temos hoje um hospede para almoçar.

Em frente do muro do jardim de Thereza havia uma cascalheira escarpada, que se esplainava depois n'uma alamêda sombria. Os dois criados de Balthazar, quando o tropel do cavallo parou, recordaram as ordens do amo, no caso de vir a Simão. Buscaram sitio azado para o espreitarem na sahida, e entraram na alamêda quando o academico chegava á porta do quintal. Agora está seguro disse um.

Francisco, disse-lhe este apenas chegou de casa do tio Alameda, após o que foi logo procurar o visinho parece-me que estou apaixonado pela filha do Alameda. Vossa senhoria falla serio?! Onde a viu? Estive em casa esta manhã, e até me deram de almoçar. O velho é um bello homem, coitado. Mas o filho é que me parece pouco de brincadeiras!

Está no alpendre. Vae chamal-o, Paulo. Durante o jantar, o tio Alameda esforçou-se por conservar uma expressão de contentamento; pela sua parte, João parecia nunca ter estado tão alegre. Depois da refeição, o pae chamou-o a occultas da familia, e disse-lhe: Meu filho: tenho um pedido a fazer-te.

Uma tarde, estava Peregrina no quintal a tocar violino junto á Fonte Verde, de costas para a alameda, quando ouviu a folhagem... Voltou-se. Ah! és tu? disse com enfado a Edgar, que avançava para junto della, sentando-se á beira da Fonte. Sou eu que estou aqui a ouvir-te ha muito tempo. Que bem comprehendes o violino!

Ah, não tornaria a olhar de lado, com azedume, os cavalheiros que passeavam na Alameda com as suas mulheres pelo braço! Tambem elle agora tinha uma, toda sua, alma e carne, linda, que o adorava, que usava boas roupas brancas, e trazia no peito um cheirinho d'agua de colonia!

Bem! disse o tio Alamêda cheio de contentamento. Pela tua resposta, vejo que gostas d'ella a valer, não é verdade? Não sabes quanto estou contente com isso.

Diz vossa senhoria que... Digo que vou empregar os esforços para que o filho do Alameda deixe a tal Maria Luiza. Mas agora é preciso tento no jogo! E, fallando mais confidencialmente, continuou Eu vou, primeiro que tudo, vêr se engano a Helena. Não sei se me comprehendes... Muito bem. Eh! Eh! Eh! Vossa senhoria sempre tem uma arte!

Descança, João; dizia-lhe o tio Alameda com as lagrimas nos olhos e limpando-lhe o suor que escorria da fronte ardente; descança, que a tua Julia fica na minha companhia. O moribundo, em agradecimento, apertou-lhe a mão que segurava na sua que caiu pezada sobre o leito, e duas grossas lagrimas rolaram-lhe pelas faces mortalmente pallidas.

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