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De uma vez, chamou-o para pesar n'uma grande balança, que havia ao fundo da loja, n'um armazem escuro e frio, umas canastras de fechaduras. Simão, com o suor a escorrer-lhe na testa, segurava a cesta d'um lado, o patrão do outro, e, a um impulso simultaneo, collocavam-n'a sobre o prato da balança. Á terceira carga, o pequeno não pôde mais, e deixou cahir das mãos a canastra.

D. Antonia quasi não entendera o escripto; mas algumas palavras, as do titulo , bastaram a compenetral-a de consternação e terror. Ouviu os passos de padre João, chamou-o anciada, e mostrou-lhe o papel. O egresso leu, e respondeu risonho: Não tem de que se lastimar por em quanto, minha irmã.

Estava compilada e tratada «a segunda e desleal desaventura de que se causou a triste morte do duque de Vizeu». O rei chamou-o a Setubal, e matou-o por suas mãos ás punhaladas. Prescindiu de processo, mas não de um auto posthumo, com o fim de justificar o seu crime, e a perseguição dos mais conjurados.

A senhora Anna chamou-o de parte, e contou-lhe o succedido. O arcediago ficou tranzido. Que hei de eu fazer, Leonardo? Não me dirás? Põe a tua mantilha, pega no pequeno, e vai com a criada para minha casa. E os meus arranjos?... Que arranjos? Os meus vestidos? Deixa os vestidos... Faz o que te digo. Não te afflijas... Has de ter sempre que comer. Nem mais uma palavra, que não quero escandalos.

De uma vez, depois de cearem, a mãe, para que o Miguel não fizesse bulha e acordasse o menino, chamou-o para ao de si, abriu a carta geographica, e disse-lhe: Olha, meu filho, onde está o teu querido papá? O pequenino abriu muito os olhos, e respondeu a sorrir: Na guerra! Pum! Pum! Anda vêr onde elle está.

Partiram cada um para o seu lado, em sentido oposto; mas, apenas Frederico tinha dado alguns passos, Paiva, voltando-se de repente, chamou-o aproximando-se novamente dêle: Ouve , ó Frederico... Ia-me esquecendo... Tu sabes quem está no Pôrto, chegado seis ou sete dias? Não sei. No Pôrto está tanta gente! Pois, é Nuno, o teu amigo Nuno. O quê? bradou Frederico, sobressaltado. Nuno?

Passados dois dias chamou-o a jantar comsigo. No fim, perguntou-lhe se queria ser padre. O pequeno não respondeu. Poz-se a correr entre os dedos a dobra da toalha, com os olhos no prato e sem proferir palavra. Queres, ou não queres? insistiu D. Bernardo. Não, senhor respondeu o pequeno a medo. Desejava seguir uma vida que o não affastasse da Magdalena. O fidalgo discordou.

Está no alpendre. Vae chamal-o, Paulo. Durante o jantar, o tio Alameda esforçou-se por conservar uma expressão de contentamento; pela sua parte, João parecia nunca ter estado tão alegre. Depois da refeição, o pae chamou-o a occultas da familia, e disse-lhe: Meu filho: tenho um pedido a fazer-te.

Chamou-o ella, e disse-lhe a resguardo de Azevedo: Desagrado a meu pae, que está aqui defronte, se ficar conversando com o seu amigo. Peço-lhe que me não deixe com elle, e, quando meu pae estiver jogando, então... E de feito, Gastão de Noronha fitava os olhos na filha, e perguntava á pessoa com quem fallava, se o sujeito que entrara com Taveira era um tal Azevedo, de Barcellos.

Chamou-o, beijou-o com frenesi; fêl-o entrar na sua sege; mandou adiante o criado de taboa chamar um medico; deu ordem para que a sege volvesse vagarosamente, e entrou em sua casa com o filho de Ricarda desfallecido nos braços, pela perda de sangue, que ella em vão quizera estancar com os lenços, e até com as meias de sêda branca, servindo-se das ligas, e fitas dos sapatos como compressas.