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Era o tio João Torrado, o propheta da Serra... Logo lhe estendi a mão, que elle apertou, sem despegar de Jacintho os olhos, que se dilatavam mais negros. Mandei vir outro copo, apresentei Jacintho, que córára, embaraçado. Pois aqui o tem, o senhor de Tormes, que fez por ahi todo esse bem á pobreza.

E agora sonhava uma Tormes toda coberta d'arvores, cujos fructos e verduras, e sombras, e rumorejos suaves, e abrigados ninhos, fossem a obra e o cuidado das suas mãos paternaes. No silencio grave do crepusculo, que descia, murmurou ainda: Oh Fernandes; quaes são as arvores que crescem mais depressa?

Então o snr. D. Jacintho está em Tormes? O meu espanto divertiu o Severo: Então v. exc.^a... Pois em Tormes é que elle está, ha mais de cinco semanas, sem arredar! E parece que fica para a vindima, e vai uma grandeza! Santissimo nome de Deus! Ao outro dia, domingo, depois da missa e sem me assustar com a calma que carregava, trotei alvoroçadamente para Tormes.

N'este instante, outros Jacinthos, outros Zés Fernandes, sentados ás janellas d'outras Tormes, contemplam o céo nocturno, e n'elle um pequenininho ponto de luz, que é a nossa possante Terra por nós tanto sublimada.

O bom D. Theotonio considerava Jacintho como um hereditario, ferrenho, miguelista, e na sua inesperada vinda ao seu solar de Tormes, entrevia uma missão politica, o começo d'uma propaganda energica, e o primeiro passo para uma tentativa de Restauração.

Era o Melchior, o caseiro... Apenas me reconheceu, toda a bocca se lhe escancarou n'um riso hospitaleiro, a que faltavam dentes. Mas apenas eu lhe revelei, d'aquelle cavalheiro de bigodes louros que descia da egua esfregando os quadris, o senhor de Tormes o bom Melchior recuou, colhido de espanto e terror como diante d'uma avantesma. Ora essa!... Santissimo nome de Deus! Pois então...

E tanto que esta sentença foi pubricada, logo no mesmo dia, lugar, e anno, prezente has mesmas testemunhas, ElRei D. Diniz, e ElRei D. James sobre contenda, que era antre ElRei D. Fernando, e D. Affonso de Lacerda, que se chamava Rei de Castella por cõcordia dambos, deraõ, e pronunciaraõ outra sentença porque ho dicto D. Affonso de Lacerda ouvesse pera si no Regno de Castella livres pera sempre estas couzas, ha saber Alva de Tormes, e Bejar, e Vai de Arnajem, e Mançanares, e Alga boa, e hos montes Daguda de Magam, e Povoa da Çarça com seu Alfoz, e ha teerra de Lemos, e Robaina, que hee no Xarafe, e ametade Della, e Baldaia, e hos moinhos, e ha Ilha de Sibilla, que foraõ de D. Johaõ Mateus, e hos moinhos, e ha Cidade de Fornachuellos, que foraõ de Nuno Fernandes de Valdenebro, e Incasta, e hos moinhos de Cordova.

Eu enfiara as chinellas, apertava os cordões do roupão: Mas tu sabes, meu bom Jacintho, que a casa de Tormes está inhabitavel... Elle cravou em mim os olhos aterrados. Medonha, hein?

Elle mandaria as suas carroças buscar os caixotes, a que poria, em grossa letra, com grossa tinta, o endereço...» Tormes, perfeitamente! Linha Norte-Hespanha-Medina-Salamanca... Perfeitamente! Tormes... Muito pittoresco! E antigo, historico! Perfeitamente, perfeitamente!

Esses guedelhudos Jacinthões, que nas suas altas terras de Tormes, de volta de bater o moiro no Salado ou o castelhano em Valverde, nem mesmo despiam as fuscas armaduras para lavrar as suas chans e amarrar a vide ao olmo, edificando o Reino com a lança e com a enxada, ambas tão rudes e rijas!

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