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Atualizado: 13 de julho de 2025


De como os abraços, por mais apertados que sejam, e os beijos, por mais interminaveis que pareçam, sempre teem de acabar porfim. Sôbre uma especie de banco rustico de verdura, tapeçado de grammas e de macella brava, Joanninha, meio recostada, meio deitada, dormia profundamente.

E as tres camponezas, ouvindo ou não ouvindo as nossas saudações enthusiasticas, comiam maçãs, rilhando-as um pouco suinamente, ó prosa da realidade, terrivel prosa! Não se póde ser um pouco artista, nem mesmo em viagem! O valle do Mondego principiou a desenrolar-se deante dos nossos olhos, com os seus esteiros, a sua linha recta coberta de verdura e scintillante de agua.

Fernando Gomes sorriu-se das graciosidades do principe, e saiu, pouco depois, do baile. No restante d'aquella noite não viu Grecia nem Roma. Por sobre os vastos destroços, que compunham as necropolis da sua memoria, adejava um cherubim em nuvens de perfumes, era tudo primavera com seus devaneios; flôres e mocidade e verdura em tudo: de tudo tirava esperanças que lhe chamavam a alma ao futuro.

Por ambas as encostas até á corôa da montanha, aonde se erguiam as torres do solar com os engenhos armados nos eirados, e as ameias sempre vigiadas, subiam as casinhas da aldeia, pendurando-se, umas cingidas de verdura, outras negras e arruinadas de velhice, estas mudas e desertas a desabar, aquellas alvas e remoçadas dissimulando a pobreza com os ares quasi festivos!! «Deus nos livre de tão mau senhorera o voto dos burguezes de Miranda, compadecidos da escravidão dos moradores de Algouço, e ainda não diziam desgraçadamente toda a verdade.

Quando regressamos, ella guiou-me para uma gruta artificial formada por algumas Musas dispostas em circulo a cujos troncos se enlaçavam, artisticamente, trepadeiras em flôr. Ella tinha o sentimento do bello! ahi estava a prova. Aquelle massiço de verdura, coroada pelas largas folhas da Musa, vedavam a claridade: era o unico ponto aonde não penetrava a luz senão brandamente.

Como não te applacou tão tenra idade Ao cortar do seu fio, ó Parca dura, Que agora o mundo matas de saudade? Deixae, deixae, pastores, a verdura; As frautas deixae ja, e os mansos gados; E chorae todos vossa desventura. E vós, sylvestres Faunos namorados, Tambem chorar podeis, pois ja perdêrão O objecto mais gentil vossos cuidados.

De luz, de encanto, de alegria infinda, Aquelle rosto seductor esplende, Brilha a ventura em sua face linda, E vivo fogo o seu olhar accende! Como a existencia para nós é bella Entre a verdura d'esta amena estancia! Aqui suspira a viração singela, E esparge a rosa virginal fragrancia.

N'esse dia era-lhe permittido vibrar livremente a sonoridade metallica da sua voz. Riu alegremente, e desappareceu por entre os alegretes com o rapido deslisar das deusas do paganismo. E as brancas nymphas de loiça, e os sarcasticos satyrosinhos de marmore, que se alapavam entre a verdura do jardim, pareciam dizer á veloz aiasinha n'uma longa resonancia: Viva, Galathea!

Fuge de ver-te nesta aventura, Porque se contra ti o tens iroso, Póde ser que te alcance com mão dura. Mas ai! que em vão te advirto temeroso, Se á tua incomparavel formosura Se rende o dardo seu mais poderoso! A violeta mais bella que amanhece No valle por esmalte da verdura, Com seu pallido lustre e formosura, Por mais bella, Violante, te obedece. Perguntas-me porque?

Bastas massas de verdura engrinaldavam pittorescamente os rochedos, e a paisagem formosissima do valle de Argelès, contrastando com as aguas revoltas do Gave, seria capaz de me inspirar uma écloga, se eu tivesse a bossa de poeta bucolico.

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