Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 6 de junho de 2025


N'hum engenho movido por bestas, não póde haver excesso no movimento, poderia talvez prejudicar por defeito, se houvesse quem tivesse forças para fazer de dez a doze mil arrobas de Assucar annualmente, o que nunca succedeo; porém havendo quem possa fazellas, ou ainda mais, póde pôr dois ternos de moendas, que o mesmo rodete faz moer, segundo o modello que se propõem.

Verteráõ os meus olhos duas fontes, Nascidas de alegria: Farão teus olhos ternos outro tanto: Então darei, Marilia, frios beijos, Na mão formosa, e pia, Que me limpar o pranto. Assim irá, Marilia, docemente Meu corpo supportando Do tempo deshumano a dura guerra. Contente morrerei, por ser Marilia Quem sentida chorando, Meus baços olhos cerra.

Eu, que outr'ora a cantei, que ardi por ella, para quem toda a alegre Natureza era animada, meiga, inspiradora; que doce delirava entre as violetas, entendia o favonio e a voz das fontes, entrava co'a andorinha em seus prazeres, co'o rouxinol em seus segredos ternos; que do meu estro nas visões formosas arvoredos, oiteiros, grutas, rios, povoava das priscas divindades, e n'um mundo meu, vivia todo... hoje, ¡quão frouxa pela mente nua sinto raiar a inspiração que imploro!

Sim! mas que atmosphera respiravel A realidade! Arminda E tudo, tudo isto, Se me afigura um sonho!... Henrique Além, um Christo, Em expressão suavissima, a espargir Bondade, a abençoar, a redimir! Arminda Coitada! Que destino o teu seria!? Henrique Ali, a Virgem Mãe! Virgem Maria, Recebendo o amor em seus ternos braços. Arminda

Senhora, o Forte da Estrella, Chorando o bem que perdeo, Das suas justas saudades Por portador me escolheo; Quiz que eu viesse contallas Ao som desta rouca Lyra, De longos annos affeita A acompanhar quem suspira; Não fallo nos ternos Pais; Nelles a alta Jerarquia Tempéra saudozo pranto Com o pranto da alegria;

Quando volta o inverno, quando as primeiras nuvens do outomno as obriga a recolher aos seus lares, esses ternos bandos de aves emigradoras, com saias de piquet, chapéu de palha e botas brancas, recordam-se então ao calor do fogão, de todas as loucuras, de todas as innocentes concessões feitas ao ar livre e poetisadas pelo vento da montanha ou pela brisa do mar; e como não ha mulher que não saiba calcular, como o melhor mathematico, pensa se deve acabar ou continuar com os amores do verão.

Chega uma pobre creança, que nunca saíu do seio da sua familia, onde, se a não cercavam riquezas e commodidades, lhe sobravam carinhos e ternos cuidados; chega ordinariamente cheia de frio, extenuada de fadiga, muitas vezes até com fome, e sempre saudosa e triste, e em logar de a confortarem e de lhe proporcionarem carinhos, de que necessita então mais do que nunca, todos a escarnecem, todos zombam da sua innocencia e da sua humildade, das suas lagrimas e da sua linguagem.

Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Talvez, Dircéa adorada, Que os duros Fados me neguem A gloria de que elles cheguem Aos ternos ouvidos teus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Mas se ditosos chegarem, Pois os sólto a teu respeito; Dá-lhes abrigo no peito, Junta-os c'os suspiros teus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos.

O mais ignoro. Mas os meus ternos ais E as lagrimas que chóro Podem dizer o mais. Que chóro; se te admira. Nunca tiveste amor. Quem tem amor, suspira, E o suspirar é dôr. Ah! quando abraço e beijo O travesseiro e, assim, Acórdo e te não vejo, Vejo-me a mim; Não sei, mulher! que anceio Se me traduz n'um ai! Confrange-se-me o seio, Rebenta o pranto e cái.

«Juro-lhe que n'esse momento tive pena de não ser um ente possuidor da faculdade do movimento, de vida, emfim, para poder corresponder aos ternos beijos com que a minha boa dona me saudava. Infelizmente, tinha de me contentar com os receber e não podia retribuil-os. Via-me obrigada a ficar immovel, gelada, na apparencia indifferente.

Palavra Do Dia

duramos

Outros Procurando