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Se chego a ver tal maquina ultimada, Affectando de grande personagem, Protesto sempre andar de carruagem. Grande cousa ha de ser, se se inventar O modo do vapor nos sustentar! Despeço-me de açougues, e Ribeira, E digo adeos á Praça da Figueira. He tudo isto bem bom; mas o peior He faltar o dinheiro no melhor!

E que surdo á voz dos ledos passarinhos, E que cego ao ether de esplendor ideal, Com o ai extremo lança dois raminhos, A chamar ainda por canções de ninhos E a dizer aos astros um adeos final! Tal o pastor santo, de vez cahido, corcovadinho, flebil, quasi morto, Arrimado ao velho baculo torcido, Nada ouvindo, nada, com o duro ouvido, Vagamente olhando com o olhar absorto,

Longe, longe de mim, ímpias tyrannas, Ide viver com féras deshumanas: Em fim, parto a morrer: Adeos, Pastora, Adeos, ímpia: Adeos, falsa: Adeos, traidora.

Passei ainda algumas horas com as damas Coillard, mas era forçôso deixal-as, e fazendo soberanos esforços para occultar a minha commoção, disse-lhes um ùltimo adeos, saltei sôbre o cavallo e parti. Tive a coragem de não me voltar em quanto as podia ver! O sol desapparecia ja no horizonte quando deixei Shoshong.

Emquanto aos curiosos animaes que habitão a nossa costa da Foz, da Granja, Mattosinhos e Leça, terei talvez ainda occasião de te fallar d'elles em particular; pois são uma distracção nos solitarios passeios á beira-mar, amenisando o que parecia monotono, e tornando habitado o que parecia deserto, achando nós companhia aonde nos julgavamos sós. Adeos até outra occasião. Teu amigo==A. Luso.

Adeos, Pastores, doces companhias Dos meus passados, e felices dias; Porém dias tão breves, quanto he breve No Irverno a calma, no Verão a neve: Se o meu canto aprendestes algum dia, No tempo da ventura, e d'alegria Hoje do meu desgosto, e do meu damno Podeis lucrar mais util desengano, Vendo, por breve ser minha ventura, Quanto a glotia do mundo pouco dura: Que apenas nos faz ver hum falso gosto, Logo atrás delle vem maior desgosto.

Feitas nas Caldas com o Estribilho: Negras tristezas, Adeos, adeos. Não ha nas Caldas­ Melancolia, Dão alegria Os ares seus. Negras tristezas, Adeos, adeos. Sara-me a terra, E não as agoas: Não curão magoas Os banhos seus. Negras &c. Huns lindos olhos, Que o dia aclárão, Afugentárão Os males meus. Negras &c. Brandos­ sorrizos A furto dados Fazem dourados Os dias meus. Negras &c.

Que nem rigidas Serpentes Resistem aos tiros seus? Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Da maneira que serião Em não vêr-te criminosos Em quanto forão ditosos, Agora serião réos. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Parto em fim, Dircéa bella, Rasgando os ares cinzentos; Virão nas azas dos ventos Buscar-te os suspiros meus.

Com vista incerta, os olhos vidracentos, Trémula a voz, sem côr, sem alentos, Exclama, em fim, nas mãos da morte feia: "Valei-me, Ceos, adeos ó Galatéa. E soltando hum suspiro, os olhos serra: Ferindo as plantas, magoando a terra. Oh Deoses!

E quando tornar a vêr-te Ajuntando rosto, a rosto, Entre os que dérmos de gosto; Restitue-me então os meus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Dês que vi, formosa Elvira, Os teus divinos cabellos, Esses vivos olhos bellos, Que invéja dos astros são, Foi-se, Elvira, foi-se embora Toda a paz do coração.

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