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Atualizado: 17 de maio de 2025
Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Talvez, Dircéa adorada, Que os duros Fados me neguem A gloria de que elles cheguem Aos ternos ouvidos teus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Mas se ditosos chegarem, Pois os sólto a teu respeito; Dá-lhes abrigo no peito, Junta-os c'os suspiros teus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos.
He muita crueldade: Não, não lhe negues agua por piedade, Tem della compaixão, dá-lhe desculpa, Basta só, que a castigue a propria culpa. Adeos, ó prado ameno, as flores bellas Eu te roubei para tecer capellas: Perdoa-me, e talvez que inda melhores, Que á custa do meu mal terás mais flores: E apague a minha culpa, que te aggrava Este pranto, que humilde os pés te lava.
O jantar foi triste. Amelia, decerto para explicar a sua pallidez, queixava-se de dôres na cabeça. Ao café o conego quiz a sua «dóse de musica»; e Amelia, ou machinalmente ou com intenção, disse a canção querida: Ai! adeos! acabaram-se os dias Que ditoso vivi a teu lado! Sôa a hora, o momento fadado,
Antes de deixarmos o Coxim, talvez para sempre, algumas palavras; e sejão ellas o nosso adeos, adeos sem saudades, apezar do seu magestoso Taquary , de sua verde mataria, de suas lindas garças, de seu facies melancolico, de seu céo puro e noites scintillantes que terião feito surgir em nós poeticos sonhos, se o estomago e quantas vezes! não reagisse dolorosamente com exigencias difficeis de satisfazer.
E a lua ja roça as cumiadas do monte, e pouco a pouco se enterra por elle abaixo... ahi ficam agora na escuridão as margens do Mondego, tão saudosas como amante feliz na hora de um adeos, sellado com beijos... ahi se empoleiram as auras pelas hasteas do choupal, cançadas de abraçar a roxa fronte das violetas... já não se lhe escuta o frémito das azas nos seus brincos innocentes.... faz-se um silencio longo em toda a natureza... e só as rãs veladoras continuam na voz unisona e aguda o hymno da creação!
Adeos, plácida fonte, onde algum dia Se alegre rias, eu alegre ria; No prazer te imitei; mas hoje afflicto Só no pranto, que verto, he que te imito.
Parto em fim, e vou sem vêr-te, Que neste fatal instante, Ha de ser o teu semblante Mui funesto aos olhos meus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. E crês, Dircéa, que devem Vêr meus olhos penduradas Tristes lagrimas salgadas Correrem dos olhos teus? Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos.
Palavra Do Dia
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