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Atualizado: 1 de junho de 2025
Que o valer De vosso alto merecer, Com lho pedir de giolhos, Fara qu'em meu padecer Possa ver O poder que tẽe seus olhos. Vossa muita formosura Com a sua tanto val, Que me rio de meu mal, Quando cuido em quem me cura. A meus ais, Peço-vos que lhe valhais, Damas de Amor tão valídas, Que nunca tal dor sintais, Que queirais, Onde não sejais queridas.
Meu pae era Clerigo, e os Clerigos sempre chamão aos filhos sobrinhos; e daqui me ficou a mi ser filho de meu tio. Ora te digo que es gracioso. Senhor, donde houvestes este? Aqui me veio ás mãos sem piós nem nada; e eu por gracioso o tomei; e mais tẽe outra cousa, que huma trova fa-la tão bem como vós, ou como eu, ou como o Chiado.
No caso não ha dúvida, porque o pastor que hi achastes, lhe certificou todo o caso; e fez ao pastor muitas mercês, e mandou fazer muitas festas solemnes. Venadoro, casado com sua mulher e prima, e Filodemo, que o mesmo parentesco tẽe com a Senhora Dionysa, estão fóra de crer tamanho contentamento; cuido que zombão delle.
Certo, que atéqui chegou a malicia dos homens, porque tão subtilmente quizerão interpretar a innocencia desta letra, que tomárão a derradeira syllaba da primeira regra, e ajuntárão-na com a primeira da derradeira, que vem a dizer parvos; e disserão que juntos significavão isso aquelles dous innocentes. Mal peccado! tão errada anda a maldade humana, que logo tẽe por parvos aos que sabem pouco!
Todas me entristecem, Todas são salgadas; Porém as choradas Doces me parecem. Correi, doces ágoas, Que se em vós m'enlévo, Não doem as mágoas, Que no peito levo. Menina dos olhos verdes, Porque me não vedes? Voltas. Elles verdes são, E tẽe por usança Na côr esperança, E nas obras não. Vossa condição Não he d'olhos verdes, Porque me não vêdes.
Por tanto, Senhor, proveja, Pois me tẽe ao remo atado, Que antes que seja embarcado, Eu desembargado seja. Vossa Senhoria creia Que não apura o engenho Fome, se he como a que tenho, Mas afraca e corta a veia. E quem o contrário sente, Está farto em toda a hora, Como estou faminto agora: Mas Martha, se está contente, Dá-lhe pouco de quem chora.
E porque vos não pareça, que foi mais acertar, que querê-lo fazer; vêdes, vai outra do mesmo jaez, com tanto que se não vá a pasmar. Perdigão perdeo a penna, Não ha mal, que lhe não venha. Em hum mal outro começa, Que nunca vem só nenhum; E o triste que tẽe hum, A soffrer outro se offreça; E só pelo ter conheça, Que basta hum só que tenha, Para que outro lhe venha.
Não teve esta serra No meio d'altura Mais que a formosura, Que nella se encerra. Bem ceo fica a terra, Que tẽe tal estrella: Perco-me por ella. Sendo entre pastores Causa de mil males, Não se ouvem nos vales Senão seus louvores. Eu só por amores Não sei fallar nella, Sei morrer por ella. D'alguns, que sentindo Seu mal vão mostrando. Se ri, não cuidando Qu'inda paga rindo.
E com esta defensão, Com que tudo vencer posso, Diz a causa ao coração: Não tẽe em mi jurdição A morte, pois que sou vosso. Por exprimentar hum dia Amor se me achava forte Nesta fé, como dizia, Me convidou com a morte, Só por ver se a temeria. E como ella seja a cousa Onde está todo meu bem, Respondi-lhe, como quem Quer dizer mais, e não ousa: Não a quero, mas se vem...
Esta barca he de carreira; Tẽe seus apparelhos novos: Não ha como ella outra em Povos Boa de leme, e veleira: Mas, se por ser a primeira, Vos disser alguem que pende, Dir-lhe-hei, mana, que mente. Com razão queixar-me posso De vós, que mal vos queixais; Pois, Senhora, vos sangrais, Que seja n'hum corpo vosso. Voltas.
Palavra Do Dia
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