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Atualizado: 1 de junho de 2025
Não deve desesperar, Qu'em fim, se bem attentar, Para tudo o tempo dá Tempo para se curar. Que cura poderá ter Quem tẽe a cura, Senhora, No impossivel haver? Ficae-vos, Senhor, embora, Que vos não sei responder. Vai-se a Rainha, e diz ElRei: REI. Neste mal, que não comprendo, Que meio dais de conselho? Señor, nada entiendo dello; Y supuesto que lo entiendo, Yo quisiera no entendello. Porque?
Esta do mesmo Rei era sobrinha, Filha da Imperatriz da grã cidade, Onde por culpa nossa, ou pouca dita, Seu throno agora tẽe o fero Scita.
E praza a Deos não veja o proprio tempo Em mi, sem esperança de remedio, A desesperação d'hum triste fado! Porém ja acabe o triste e duro fado! Acabe o tempo ja tão triste vida, Qu'em sua morte só tẽe seu remedio. O deixar-me viver he mor crueza, Pois desespéro ja d'em algum tempo Tornar a ver aquella doce vista.
Mas tornando ao que importa; vossas mercês he necessario que se cheguem huns para os outros, para darem lugar aos outros Senhores que hão de vir; que de outra maneira, se todo o corro se ha de gastar em palanques, será bom mandar fazer outro alvalade; e mais, que me hão de fazer mercê, que se hão de desembuçar, porque eu não sei quem me quer bem, nem quem me quer mal: este só desgôsto tẽe hum Auto, que he como offício de Alcaide; ou haveis deixar entrar a todos, ou vos hão de ter por villão ruim.
E se dor tão desigual Soffro em mi com padecellos, Quero de novo soffrellos; Que por a causa ser tal, Não determino offendellos. Dobre-se o mal, falte a vida, Cresça a fé, falte a esperança, Pois foi mal agradecida; Fique a dor n'alma imprimida, E do bem só a lembrança. Aquella captiva, Que me tẽe captivo, Porque nella vivo, Ja não quer que viva.
Mas antes dando as costas e a victoria Á Bragancez ventura não corrido, Déste bem a entender quão grande glória He de tal vencedor o ser vencido. Quem faz obras tão dignas de memoria Sempre será famoso e conhecido, Onde os altos juizos o estimarem, Qu'estes sós tẽe poder de fama darem.
Mostrão no ar esperanças; Mas em seus olhos se vê Como não tẽe n'alma fé. Enganão ao parecer, Porque no caso d'amar, São mulheres no matar, E meninas no querer. Quem em seus olhos se crer, Cem mil graças nelles vê; Vê-las sim, mas não ter fé. Amostrão-vos n'hum momento Favores assi a mólhos; Mas na mudança dos olhos Se lhe muda o pensamento.
Senhor, póde-se dizer Que a vinda seja mui boa? Essa não póde ella ser. Porque não? Porque he roubada Minha honra sem temor, E minha casa tomada, E vossa Prima enganada Por hum grande encantador. Isso he certo? E manifesto: E tudo tẽe ja por seu Adúltero e deshonesto: Tẽe-me tomado o meu gesto, E faz-lhe crer que sou eu. Contais hum caso d'espanto!
Senhora, se me atrevi, Fiz tudo o que Amor ordena; E se pouco mereci, Tudo o que perco por mi, Mereço por minha pena. E se Amor pôde vencer, Levando de mi a palma, Eu não lho pude tolher; Que os homens não tẽe poder Sôbre os affectos da alma. E ainda que pudera Resistir contra o mal meu. Saiba que o não fizera; Que pouco valêra eu, Se contra vós me valêra.
He do feio Alcorão summa a largueza Que tẽe para que sejão perdoados De quantos erros commettendo estão Cá neste escuro cáos de confusão. Cumprindo o curso estou da natureza, Illustre Dama, neste labyrintho; Mas quem usa comigo mais crueza, He tua condição, que n'alma sinto.
Palavra Do Dia
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