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Atualizado: 1 de junho de 2025
Pois eu tambem hei de ir; Que não me posso espedir Donde vejo estar cantando. Cantae, por amor de mi, Alguma cantiga triste; Que todo meu mal consiste Na tristeza em que me vi. Mande-lhe cantar hum chiste. Chiste não, que he deshonesto, E não tẽe esses extremos: Outro canto mais modesto; Porém não sei que diremos. Gaoleão o dirá presto. Dá licença V. Alteza Que diga minha tenção?
Entrarão logo primeiramente quinze donzellas que vão fugidas de casa de seus paes, e vão com cabazes apanhar azeitona; e traz ellas vem logo oito mundanos, metidos em hum covão, cantando: Quem os amores tẽe em Cintra; e despois de cantarem farão huma dança de espadas; cousa muito para ver: entra mais ElRei Dom Sancho bailando os machatins, e entra logo Catharina Real com huns poucos de parvos n'huma joeira; e semeá-los-ha pela casa, de que nascerá muito mantimento ao riso.
O vento nova posse vai tomando Das virgens que lhe são encommendadas: Com tal prosperidade vão voando, Que ja deixão atraz ondas salgadas: Ja nas doces do Rheno estão entrando, Onde tẽe suas vidas limitadas: Huma cidade vem á lingua da ágoa, Que de vê-las morrer não teve mágoa.
O villão como se cala! Pois, Senhor, sahi a meu pae, Que quando dorme não fala. Trazei cá huma cadeira: Ouvis, villão? Senhor, sim. Acabae, villão ruim. Que moço para servir Quem tẽe as tristezas minhas! Quem pudesse assi dormir! Senhor, nestas manhãzinhas Não ha hi senão cahir: Por demais he trabalhar Qu'este somno se me ausente. Porque?
Ora deixa-me ir a ver o rosto a esse velhaco de Filodemo; pois de meu matalote se me tornou Senhor. Creio que vem o Senhor Dom Lusidardo: dissimulemos. Dom Lusidardo com Venadoro, que traz Florimena pela mão, e Filodemo a Dionysa. Quem não ficará pasmado De ver que por tal caminho Tẽe a Ventura ordenado Filodemo, meu criado, Vir ser meu genro e sobrinho!
Que de não lhe achar desculpa, A grande mágoa passada Me tẽe a alma tão cansada, Que se me confessa a culpa, Te-la-hei por desculpada. Ora vêde que perigos Tẽe cercado o coração, Que no meio da oppressão A seus proprios inimigos Vai pedir a defensão! Que, suspeitas, eu bem sei, Como se claro vos visse, Que he certo o que ja cuidei; Que nunca mal suspeitei, Que certo me não sahisse.
Ora esperae, e ouvireis: Se a esta não dais louvor, Quero que me degolleis. Cantiga. Com vossos olhos Gonçalves, Senhora, captivo tendes Este meu coração Mendes. Essa parece mui taibo, Porque mostra bom indicio. Vós cuidareis qu'eu que raivo. Todavia tẽe mao saibo. Ora mal lhe corre o offício.
Este cuidado, que co'o somno atalho, Em sonhos me parece; que o que a gente Por seu descanso tẽe me dá trabalho. Daqui me vou, com passo carregado, A hum outeiro erguido, e alli m'assento, Soltando toda a redea a meu cuidado. Despois de farto ja de meu tormento, Estendo estes meus olhos saudosos Á parte donde tinha o pensamento.
Cá donde o puro Amor não tẽe valia, Porque Baccho o tẽe hoje desterrado; Cá donde a frecha d'ouro não feria, Senão cabello preto e alfenado; Cá donde a loura trança não se via, Nem o rosto de sangue matizado; Cá donde nada val a glória humana, Que a mãe, que manda mais, tudo profana;
Com palavras de deshonra Não se ha de tratar quem ama; Nem zombaria se chama, Por exprimentar a honra, Pôr em tal perigo a fama. Bem tive eu para mim, Que era aquillo experiencia. Errei no que commetti: Bem me basta a penitencia De quanto me arrependi. E se fiz algum error, Com que vosso amor se mude De quem vo-lo tẽe maior; Não exprimentei virtude, Mas exprimentei amor.
Palavra Do Dia
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