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Atualizado: 1 de junho de 2025


Sobre tudo influi que a vossa raça trema ao nome do brutal machado que ouse violar a veneranda herança. O que Deus medrou, Deus derribe. Cumpre a vós adoçar-lhe o aspecto agreste, amiudar-lhe no oceano ermo dos ares estas ilhas, virentes, graciosas, que espalhem primavera pelos montes, que attráiam as volantes caravanas do rouxinol, da rôla, e da andorinha.

Do mais espêsso da ramagem, que fazia sobreceo áquelle leito de verdura, sahia uma torrente de melodias, vagas e ondulantes como a selva com o vento, fortes, bravas, e admiraveis de irregularidade e invenção, como as barbaras endeixas de um poeta selvagem das montanhas... Era um rouxinol, um dos queridos rouxinoes do valle que alli ficára de vela e companhia á sua protectora, á menina do seu nome.

Em cada balsa Descanta um rouxinol; a cada rosa Uma brisa osculou; em cada fonte Brilha um raio da lua; em cada peito Murmura um ecco que de amor falla! Mosteiro da Batalha, 1861. Este é o livro das vinganças nobres, O inferno dos que têm o céo na terra: Nem vingança; justiça.

Podesse ir eu comtigo, que m'encantas Como um vinho, no da terra dura, Dormir ambos na mesma sepultura, Entre os braços das hervas e das plantas! A. C. de Carvalho Na noute que passou O Christo no Calvario, Um rouxinol cantou Sobre a Cruz, solitario. Os trigueiros soldados, E os lyrios de Salem Perguntavam pasmados Que voz canta tão bem?

Exeat de vobis spiritus malignas. Baptisaes: arrancaes d'um anjo um satanaz. Desinfectaes Ariel banhando-o em aguarraz De egreja e no latim que um malandro expectora, Dizeis á noite: limpa a tunica da aurora, E ao rouxinol dizeis: pede a benção da c'ruja.

Prados, que sois jardins, e onde o rouxinol Canta serenamente em noites estivaes; Macieiras em flôr; regatos que passaes, Ondeando, como ondeia á brisa, levemente, Da aldeã virginal a trança refulgente... Montanhas de Nain; e tu, ó grande monte, Que te elevas no fundo azul do horisonte, Redondo como um seio a amamentar os astros... Meigo Genezareth, campos, cabanas, mastros, Rochedos, alcantís, seáras e pastagens, Que bordam a primor tuas alegres margens... Eis aqui finalmente a horrivel derrocada!

Toda a explendida poesia Do ceo, da terra, e das flores, Quando mil cansões de amores Improvisa o rouxinol, Alegrando o mez de maio Desde os clarões do arreból Até que em doce desmaio Nas aguas se occulte o sol, Terá, sim, tem mais frescura, Mais vida e mais esplendor, Mas não tem tanta ternura, Nem respira tanto amor!

Anacreonte, o velho erotico divino, Contente encerraria alli o seu destino, Pobre, alegre, feliz, sem remorsos, sem dores, A calvicie jovial sob um chinó de flores, O copo sobre a meza, a musa sob os joelhos, Ao ar livre, a cantar os desejos vermelhos, A belleza, o prazer, a juventude e o sól, Com a graça d'um merlo e a voz d'um rouxinol. Vejamos essa estancia idilica e tranquilla.

Extranho livro aquele em que puzéste Tudo o que eu sinto, sem poder dizer! Leio-o e folhêio, assim, toda a minh'alma! O livro que me déste é meu e psalma As orações que choro e rio e canto!... Poeta egual a mim, ai quem me déra Dizer o que tu dizes!... Quem soubéra Velar a minha Dôr desse teu manto!... *Alma perdida* Toda esta noite o rouxinol chorou, Gemeu, rezou, gritou perdidamente!

Todos nós haviamos tido uma quadra da vida em que nos impressionára o caso do rouxinol de Bernardim Ribeiro, que morre de cansaço cantando. «Não tardou muito diz a novella que, estando eu assim cuidando, sobre um verde ramo que por cima da agua se estendia, se veio poisar um rouxinol; e começou a cantar tão docemente, que de todo me levou após si o meu sentido de ouvir.

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