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Atualizado: 19 de junho de 2025


tinha perdido a conta do tempo e do rumo que trazia; sentia no silêncio como que um peso de arrobas; a claridade mortiça, porém se lhe assentara nos olhos e tanto, que viu adiante, em sua frente e caminho um corpo enroscado, sarapintado e grosso, batendo no chão uns chocalhos, grandes como ovos de téu-téu.

Cada qual tem o seu copo: a meio jantar mudam-se os guardanapos: os guisados de carne põem-se na mesa partidos em bocados e cobertos, e tanto n'estes como em outros deitam dentro ovos cosidos, muitas especiarias, e assucar. Não são lautas as comidas; mas são abundantes, e dizem que a maior parte d'ellas são usadas pelos mouros.

Ao cheiro da gordura e da linguiça com ovos, desabaram moscas do tecto de maceira, onde jaziam mortas gerações e gerações, o ventre inchado, avivado de cintas brancas, presas umas nas bambinelas de teias de aranha, suspensas outras pela tromba á cal do forro, que sustentava a telha, apoiando-se ás pernas de asna, firmadas por sua vez no friso onde amadureciam maçãs, e nas grandes traves em que curavam aboboras.

Ás duas horas, pois, bateu Calisto á porta da visinha, e, como ella lhe fallasse, exprimiu elle a sensação imperativa, que o levou alli, por estes termos: Sr.^a D. Thomazia, ha por ahi alguma coisa que se coma? Não ha nada feito; mas eu vou fazer chá, sr. Barbuda, e o que v. ex.^a quizer. Olhe se me póde frigir uns ovos com presunto volveu elle. Pois vão ter d'aqui a pouco.

Nunca, em cidade ou região intelligente do Universo, minha tia deixou de comer os seus ovos e superiormente frescos! Beijo as suas mãos, benevola amiga Fradique. Paris, maio. Meu caro amigo. A sua carta transborda de illusão poetica.

Minha Marilia, O passarinho, A quem roubárão Ovos, e ninho, Mil vezes pousa No seu raminho, Piando finge Que anda a chorar. Mas logo vôa Pela espessura, Nem mais procura Este lugar. Se acaso a vacca Perde a vitéla, Tambem nos mostra, Que se desvéla, O pasto deixa, Muge por ella, Até na estrada A vem buscar. Em poucos dias, Ao que parece, Della se esquece, E vai pastar.

Estava maravilhada, pensativa, commovida... Foi o momento que o bom coração de Sophia escolheu para offerecer uma bella omelette de dois ovos frescos, ou biscoitos, ou vinho com assucar, ou qualquer coisa, emfim! Sophia receiava uma coisa nas grandes agitações da alma; era vêr a sua gente morrer de fraqueza.

As meninas subiram, praguejando a superiora, especialmente Maria Elisa que recitou uma ladainha de titulos em que os menos insolentes eram camafeu, trôxa de ovos e santopêa. Quando passavam no dormitorio, espreitaram pela fechadura de uma porta, e fungaram com riso. Deixa-me vêr a mim disse Elisa. Agora eu. Um bocadinho a mim. Que vês?

Ora, estes pequenos ovos abortados, apesar de não conterem a gemma, contem a clara e conservam os chalases; e são elles a terrivel serpente que mais tarde tinha de se desenvolver! Haverá cousa mais grosseira? Ignorancia maior?!

E quando elle voltou, amparando o homem nos braços quem hei de eu vêr? O José Silveira! José Silveira ou antes o seu miseravel esqueleto, com todos os ossos rompendo para fóra da pelle, mais sêcca que pergaminho e amarella como gema de ovos. Os olhos saltavam-lhe da cara, á maneira de dois bugalhos de sangue.

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