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Começa a ouvir-se ao longe a marcha vagarosa Da triste procissão cruel e dolorosa Que vem dos hospitaes. Um velho esquife chega: em duas taboas toscas Um pobre semi-nú coberto de moscas, N'um riso deixa ver não sei que tons crueis! Emquanto nos sorria a luz das noites bellas, Talvez que elle varresse a lama das viellas E o lixo dos bordeis!... E poude, em fim, dormir no seio bom da morte!

Todos se alimentavam de trufas. Abundavam os javalis, fugindo adiante dos emigradores; e, por cima das trufeiras, esvoaçavam legiões de moscas gulosas. Marchando, parando para escavar, a vanguarda avistara uma fêmea de antropóides.

Apagavam-lhe com desculpas banaes a aureola de martyr, que n'um momento lhes dera o syncretismo do sentimento por ella e achavam que: deveria ter tido mais paciencia, não fôra tão mimalho, não se apanhavam moscas com vinagre

E alli estava scismando até que a tia Jeronyma alçava meia adufa de uma janella baixa, que dava claridade á cozinha, e o chamava para a ceia, ao que promptamente obedecia, porque cumpre advertir que o padre prior não respeitava á carga cerrada todas as tradições do catholicismo romano, mas tambem a sabedoria tradicional do povo, que neste capitulo de ceia resa que deve ser comida sem sol, sem luz, e sem moscas, momento fugitivo do expirar do dia, que não consta deixasse jámais passar por alto a boa da tia Jeronyma.

Felicitamos o sr. Gomes Pércheiro, mas pedimos vénia para lhe dizermos: o drama Aventureiros não vae á scena, pelas circumstancias apontadas, e s. parece ignorar que vive no moderno Portugal, onde o theatro tem enchentes com os Lazaristas do sr. Ennes e está ás moscas com a Caridade do sr. Cascaes.

Nas praias, o vagar faz exhumações tremendas. Não ha bisavô que esteja seguro na sepultura. Na comedia das praias, as moscas teem um papel importante. Em Lisboa, para se dar importancia a uma mosca, é preciso que ella haja sido audaciosa até o ponto de escolher para suicidar-se o nosso prato de sopa. De resto, em Lisboa, as moscas morrem, mas, nas praias, as moscas matam.

Senhores leitores do Balzac, segundo a Actualidade: O homem que nos vai apresentar o author da Comedia humana, vestido de farrapos bordalengos, é esse que ahi fica... ás moscas, até ao numero seguinte. Agora, duas palavras graves. O snr. Theophilo Braga mandou acorrentar este house-dog á porta da Actualidade. Fez mal.

Dois dias depois da minha chegada, veio visitar-me o sova de Cangamba, Muene Cahenda, que me levava um presente de quatro gallinhas e um grande cesto de massango. Trajava a farda que eu lhe tinha enviado, e da cinta pendiam-lhe pelles de leopardo. Na mão trazia elle um objecto formado de caudas de antìlope, com que sacudia as moscas.

Os pequenos, desconcertados, puzeram-se a olhar para o ar, e viram um pintasilgo, em cima d'um ramo. Olha! tu, que não tens nada que fazer, queres brincar comnoscoNada que fazer? vocês estão a mangar comigo, disse o pintasilgo. Todo o dia tenho que apanhar moscas para comer.

Pendem do tecto, laboriosamente arrendados por não vulgar tesoira, os pingentes de papel, convidando a lascivo repouso a inquieta raça das moscas. Reina uma frescura admiravel n'aquelle recinto.

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