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Atualizado: 2 de maio de 2025
Não conheceram e julgando que era outra, muito outra, chamaram-na desde então, de boi-tátá, cobra de fogo, boi-tátá , a boi-tátá ! E muitas vezes a boi-tátá rondou as rancherias, faminta, sempre que nem chimarrão. Era então que o téu-téu cantava, como bombeiro.
Só o téu-téu de vez em quando cantava; o seu
Minto: no meio do escuro e do silêncio morto, de vez em quando, ora duma banda ora doutra, de vez em quando uma cantiga forte, de bicho vivente, furava o ar; era o téu-téu ativo, que não dormia desde o entrar do último sol e que vigiava sempre, esperando a volta do sol novo, que devia vir e que tardava tanto já...
Já tinha perdido a conta do tempo e do rumo que trazia; sentia no silêncio como que um peso de arrobas; a claridade mortiça, porém já se lhe assentara nos olhos e tanto, que viu adiante, em sua frente e caminho um corpo enroscado, sarapintado e grosso, batendo no chão uns chocalhos, grandes como ovos de téu-téu.
Mas, como dizia: na escuridão só avultava o clarão baço do corpo da boi-tátá , e era por ela que o téu-téu cantava de vigia, em todos os flancos da noite. Passado um tempo, a boi-tátá morreu; de pura fraqueza morreu, porque os olhos comidos encheram-lhe o corpo mas não lhe deram sustância, pois que sustância não tem a luz que os olhos em si entranhada tiveram quando vivos...
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