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Atualizado: 4 de julho de 2025
Ia partir para Lisboa, que nunca tinha visto, mas cujo só nome me despertava na imaginativa sonhos encantadores, prodigios de riqueza, mansões de fadas! Ergui a cabeça, tão cheio de alegria, que até me puz a rir de rijo! Olhei para minha mãe. Coitadinha, chorava. Vamos, disse o tio, batendo-me com a mão no hombro. Vai vestir o teu fatinho preto, que tens que despedir-te desta gente! Lisboa!
Cria ainda achar-me, Alta noite, na igreja solitaria Entre os mortos, que, erectos sobre as campas, Eram ha pouco um fumo que ondeiava Pelas fisgas do vasto pavimento. Olhei.
Olhei casualmente para Carlota, e vi-a córada, e inquieta. Disfarcei o reparo, e vi-a erguer-se e voltar as costas para o cavalleiro, dando alguns passos com certo ar de indifferença, e tornou logo, girando entre os dedos uma flor que cortara. O cavalleiro passou e cortejou-me: era meu conhecido. Esperei que ella me perguntasse quem era; nem uma palavra.
E neste momento, ao tratar-se dêste assunto, eu relembro a transformação que se operou no meu espírito, e a alegria que experimentei, quando pela primeira vez eu, que era um míope inconsciente, olhei para o que me cercava, através de umas lunetas de vidros divergentes.
Não vi a letra do enveloppe, não olhei sequer, mas sentia-a! Veiu luz. Era verdade, era de Rytmel! Tive-a longo tempo na mão, incerta, trémula. Pul-a em cima da pedra d'uma console, fui olhar-me ao espelho, vi-me pallida. No emtanto a carta attrahia-me, parecia-me que luzia sobre o marmore branco.
Olhei para a condessa, ri: Oh prima!
N'essa noite chorei. No meu quarto as luzes e o fogão estavam accesos. Entrei, fui ao espelho precipitadamente. Deixei cair dos hombros o burnous. Ergui a cabeça, olhei a medo. A minha imagem apparecia ao fundo do quadro n'um vapor luminoso. Achei-me feia. Olhei mais. Tinha os braços nús, a cabeça erguida em plena luz. Lentamente a consciencia de que eu estava linda assim, penetrou-me, encheu-me de alegria.
Eu estava á porta de casa, esperando que a chuva cessasse, e olhava melancolicamente para a agua negra, que corria. Nisto ouvi um grito, que partia da loja do sapateiro. Voltei machinalmente o rosto... Um objecto, arremessado de dentro da loja, atravessou o espaço voando, e foi cair no leito do enxurro... Olhei... Era a boneca!...
As estrellas brilhantes das lanternas, aqui e além, corriam, cruzavam-se e desappareciam. Nuvens de pó sacudido pelo vento subiam diante de mim e toldavam o espaço. A meio-caminho, quasi entre Rond-Point e o «Arco do triumpho» parei. Era alli. Encostei-me a um tronco de arvore, levantei o rosto, e olhei. A meus pés era a passagem das carruagens que vão do portal á avenida.
O retrato do Chico Anthero. Perdão, doutor, tratal-o assim, mas, francamente, quando olhei para o seu retrato não pude respeital-o e pedi-lhe que contasse uma d'aquellas suas historietas. Não contou, mas é tal a semelhança, tal a expressão, tão seu aquelle modo e tão psychologicamente estudado aquelle quadro que me pareceu mesmo ouvil-o a larachear e a rir.
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