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Atualizado: 4 de julho de 2025
E com um gesto de graça victoriosa, tomou o album da mão do official. O capitão fez-se todo vermelho. Ella folheou o livro e de repente deu um pequeno grito, córou, e ficou com o album aberto, os olhos humidos, risonhos, os labios entreabertos. Olhei: na pagina estava desenhada uma mulher com um penteador branco, debruçada a uma janella, tendo defronte um horisonte com montanhas e o mar.
Esteve um momento calado, respirando a custo, e depois continuou: O teu irmão foi menos feliz. Nasceu forte, foi para o mar. O teu pae já está farto de andar por esses oceanos e deu-lhe o cahique. Olhei para meu irmão. Estava herculeo. Uma barba negra, muito espessa, descia-lhe até meio do peito. Um pesado grilhão de oiro cahia-lhe do pescoço até ao ventre redondo.
A mulher do lavrador benzeu-se, e disse para o homem: Olha que ainda é maior do que o castanheiro de Quintães! Começou então a sahir o publico da geral, e a madame da porta, que é cunhada da Giganta, a dizer de cada vez: Il y a du monde. D'uma vez olhei, e vi entrar um anão. Que mundo tão pequeno!
Olhei attentamente para os dois homens. O amigo John arripiou um bocado a face. O barão ficou impassivel, murmurando apenas: «Corremos-lhe o risco!» Eu prosegui: Agora dirão os cavalheiros: «Se julgas que não sahes de lá vivo, para que vaes lá?» Em primeiro logar, porque sou fatalista.
Elle fechou a portinhola, abriu os stores e estendendo-me para fóra um pequeno cartão: Guarde essa lembrança, disse, é o meu retrato. Eu, de pé, na estrada, junto das rodas, tomei a photographia avidamente, olhei. O retrato estava tambem mascarado!
Voltaram-se todos para aquella janella, e viram-me... a mim, que subira, alentado pela coragem da minha dôr, as escadas d'aquella casa, e levantára da janella a pobre menina que julguei morta. Olhei em redor de mim... não vi ninguem, excepto uma creada que chorava, perplexa, sem atinar com o que devia fazer.
Aquelle rosto assemelhava-se a uma urna de marmore, em cima da qual se tivesse collocado uma lampada de luz fascinadora. Era um fragmento de gêlo dourado levemente pelos reflexos de um vulcão, mas essa physionomia tinha um não sei que de mysterioso e sombrio, que me impressionou profundamente. Olhei para o relogio. Os ponteiros marcavam no mostrador meia-noite em ponto.
Aproximou-se; e em delirio Procurou ávidamente, E ávidamente beijou A minha boca de cravo Que a beijar se recusou. Arrastou-me para Elle, E, encostado ao meu hombro, Fallou-me d'um pagem loiro Que morrêra de Saudade, Á beira-mar, a cantar... Olhei o céu! Agora, a lua, fugia, Entre nuvens que tornavam A linda noite sombría.
Fui com repugnancia, figurando-se-me que a minha posição no gremio d'esta familia sinistra ia assumindo certa gravidade e um ar de mysterio mais ou menos arriscado. Abri cautelosamente a porta, olhei ao longo do corredor, e nada vi; salvo lá ao cabo um lampeão a tremer baloiçado pelas esfusiadas de vento que assobiava no tecto. Fechei a porta, asseverando á enferma que ninguem nos escutava.
De sorte que me recolhi para junto da machina, onde fazia um calorzinho sereno, e alli fiquei olhando para o pendulo, que marcava, com desvios largos, o angulo de balanço do Dunkeld. Pendulo errado, rosnou de repente uma voz ao meu lado, na sombra da noite que cahia. Olhei. Era o official de marinha. Errado, hein?... Acha? perguntei.
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