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Atualizado: 1 de junho de 2025
Aqui estão os primeiros saques sobre Bhering and Brothers de Londres... Letras a trinta dias sobre Rothschild... A este nome, resoante como o mesmo oiro, saltei vorazmente do leito. O que é isso, senhor? gritei. E elle, gritando mais, brandindo o enveloppe, todo alçado no bico dos botins: São cento e seis mil contos, senhor!
Não vi a letra do enveloppe, não olhei sequer, mas sentia-a! Veiu luz. Era verdade, era de Rytmel! Tive-a longo tempo na mão, incerta, trémula. Pul-a em cima da pedra d'uma console, fui olhar-me ao espelho, vi-me pallida. No emtanto a carta attrahia-me, parecia-me que luzia sobre o marmore branco.
Teria sido feita n'uma loja de papel? Não, porque o papel que se vende vulgarmente nas lojas não tem corôas. Seria a declaração escripta n'alguma meia folha branca tirada de uma velha carta recebida? Não parecia tambem natural, porque o papel estava dobrado ao meio e não tinha os vincos que dá o enveloppe.
O sujeito engasgava-se; e a sua mão gordinha agitava em tremuras um enveloppe repleto, com um sello de lacre negro.
Em cima da meza de pé de gallo havia uma carta registada de Lourenço Marques e plo pedaço do enveloppe que estava rasgado li quasi sem querer por este paquete só te poderei mandar setecentas e trinta e oito chaves... De repente ouvi rumôr debaixo da cama e ella disse com um tocão no sobrado: "saia d'ahi, Romeu!" e logo saiu um gato côr de chave com um molho de chaves á guisa de colleira.
E, appoiando-se, curvado, sobre o bastão que segurava com ambas as mãos, meneava dolorosamente a cabeça. Julia, em frente d'elle, pallida como um cadaver, rasgou o enveloppe e desdobrou a carta.
Depois veiu galantine de perdiz e um enveloppe fechado na outra mão e era pra mim. Era a senhora chic e loira que me mandava dizer que n'aquelle lance fatal tinha mêdo de ficar sosinha de noite na cama e portanto que me demorasse a jantar que ella viria ainda prós dôces.
E o maldito carro sem chegar ao fim daquela corrida que o estava atormentando! Batia nos vidros da frente, com os nós dos dedos para que o cocheiro fizesse galopar os cavalos mais apressadamente. Parecia-lhe que já há muito tempo rolava, aos solavancos, dentro daquela caixa fechada e sem ar, através do burgo solitário, e isto excitava-lhe os nervos... Por fim, o carro deteve-se de repente. Frederico, olhando para fóra, reconheceu o seu retiro, a sua vivenda; saltou para o passeio, deu uma gorda gorgeta ao cocheiro que tirou o chapéu agradecendo, sacou do bôlso um mólho de chaves niqueladas, abriu a porta e sumiu-se na treva. Depois, raspando um fósforo, subiu ligeiramente a escada, procurando não fazer barulho para não despertar o criado que dormia, entrou no seu escritório, acendeu o gás que ardeu num leque de luz dentro da tulipa de cristal, sibilando em surdina, e olhou para cima da larga mesa de pau preto em que escrevia. Lá estava a carta de Nuno, efectivamente. Logo a reconheceu pela letra que negrejava no enveloppe uma letra de traços finos e firmes em que se denunciava alguma coisa do carácter do amigo a sua franqueza, a sua energia, a sua vontade sem hesitações. Rasgou o sobrescrito com frenesi, como se êle representasse um forte obstáculo com o poder de lhe demorar ainda durante muito tempo o conhecimento duma verdade que queria saber imediatamente e logo encetou a leitura. Nuno, como pensara, dizia-lhe o motivo do seu regresso
Apoiei-me á varanda: e ri, com tedio, vendo a agitação ephemera d'aquella humanidade subalterna que se considerava livre e forte, em quanto por cima, n'uma sacada de quarto andar, eu tinha na mão, n'um enveloppe lacrado de negro, o principio mesmo da sua fraqueza e da sua escravidão!... Então, satisfações do Luxo, regalos do Amor, orgulhos do Poder, tudo gozei, pela imaginação, n'um instante, e d'um só sôrvo.
Depois d'abraçar os religiosos, d'enxugar as grossas bagas de suor, tirou da algibeira dos calções um enveloppe com o sello da aguia russa:
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