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Dos vinte bois que trouxeramos de Durban, doze restavam. Um morrera da mordedura da cobra, tres da falta d'agua; um perdeu-se; os outros tres comeram uma herva venenosa, chamada tulipa. E no dia seguinte, acompanhados por Umbopa, Khiva, Venvogel, e meia duzia de carregadores que arranjámos em Inyati, largámos para o deserto, a , em seguimento da nossa temeraria aventura.

Devemos mencionar ainda os philosophos espiritualistas, que em religião cultivam a duvida com o mesmo ardôr de vesania com que alguns hollandezes maniacos cultivaram em tempo a tulipa. A duvida d'estes philosophos versa sobre os diferentes feitios que pode tomar pelo infinito fora a coisa a que elles, á força de não saberem o que seja, deram o nome de eterna essência.

Uma noite, atravessámos uma cidade onde os candieiros da rua tinham uma luz jovial, rara e brilhante como eu nunca vira, da fórma d'uma tulipa aberta. Na estalagem em que apeámos, o criado, chamado Gonçalves, conhecia o snr. Mathias: e depois de nos trazer os bifes, ficou familiarmente encostado á mesa, de guardanapo ao hombro, contando coisas do snr. barão, e da ingleza do snr. barão.

O peito era de seda crua, côr da camisa aberta em sanefa. Floriam-lhe o seio glabro redondos signaes vermelhos. Cada punhalada era uma tulipa de sangue. Peregrina ajoelhou. A areia phosphoreava luz de sonho, irradiações de phantastica pedraria... Ella esteve a mirá-lo com uncção de penitente. Curvou-se a procurar os traços de luz vaga do seu olhar de vidro.

Em teu sagrado, perennal Retiro Disponho, ao som de lânguidas querélas, A rosa, o cravo, a túlipa, o suspiro. Medrai no chão de Amor, florinhas béllas... Ah Lilia! Eu gózo o Ceo!... Lilia! Eu respiro Tua alma pura na fragrancia déllas! Pedio-mo Pessôa, que virtuosamente a amava; e a mágoa do assumpto, apurada na tristeza da minha situação, deo hum Soneto, que talvez penhore os corações ternos.

Assim fez aquella travessia boa, decerto para elle a melhor. O tempo calára o vento e a chuva, como por gratidão ao amigo que tanta vez lhe emprestára alma. Maria Peregrina seguia o grupo, num passo senhoril, mas hesitante, pallida, arrastando sobre a greda um vestido negro cahido em tulipa. Era ao longe uma figura extranha!

O barão, então restabelecido, e eu, nada mais fizemos durante essa crise atroz, do que entrar, sahir, rondar em pontas de pés a senzala onde elle delirava. Remedios não tinhamos para lhe dar, além d'uma bebida refrescante feita por Fulata com leite e o succo extrahido da raiz d'uma especie de tulipa. podiamos contar com a forte natureza d'elle e a boa mercê de Deus.

O Grillo arredou os oculos para a testa, e levantando para o ar os cinco dedos em curva como petalas d'uma tulipa: S. ex.^a brotou! Profundo sempre o digno preto! Sim!

Depois olhou em redor como quem acorda ao ruido de passos que não espera. Era o anão que andava á volta delles como um cão somnambulo, atado a um baraço imaginario, preso á tulipa semi-liquida que marcava o coração do morto... Que fazes, bandido? perguntou ella. Podes ir! me não perturbas. Segue o Destino! Erra, segundo o espirito dos cães do teu sangue.

E o maldito carro sem chegar ao fim daquela corrida que o estava atormentando! Batia nos vidros da frente, com os nós dos dedos para que o cocheiro fizesse galopar os cavalos mais apressadamente. Parecia-lhe que muito tempo rolava, aos solavancos, dentro daquela caixa fechada e sem ar, através do burgo solitário, e isto excitava-lhe os nervos... Por fim, o carro deteve-se de repente. Frederico, olhando para fóra, reconheceu o seu retiro, a sua vivenda; saltou para o passeio, deu uma gorda gorgeta ao cocheiro que tirou o chapéu agradecendo, sacou do bôlso um mólho de chaves niqueladas, abriu a porta e sumiu-se na treva. Depois, raspando um fósforo, subiu ligeiramente a escada, procurando não fazer barulho para não despertar o criado que dormia, entrou no seu escritório, acendeu o gás que ardeu num leque de luz dentro da tulipa de cristal, sibilando em surdina, e olhou para cima da larga mesa de pau preto em que escrevia. estava a carta de Nuno, efectivamente. Logo a reconheceu pela letra que negrejava no enveloppe uma letra de traços finos e firmes em que se denunciava alguma coisa do carácter do amigo a sua franqueza, a sua energia, a sua vontade sem hesitações. Rasgou o sobrescrito com frenesi, como se êle representasse um forte obstáculo com o poder de lhe demorar ainda durante muito tempo o conhecimento duma verdade que queria saber imediatamente e logo encetou a leitura. Nuno, como pensara, dizia-lhe o motivo do seu regresso

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