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Perdida? não! atalhou João da Cunha Em minha casa ha umas sôpas; e, em quanto eu viver, meu filho aprenderá o officio de sapateiro para não morrer de fome, depois da minha morte. Eu vinha aqui pedir uma esmola para o futuro de Assucena; não venho pedir o preço da reparação da sua honra.

Conte-me , mestre Tomba, o que é feito de você? O que foi feito de D. Carlota, do padre Anselmo e d'aquelle doidivanas do Alvaro de Noronha? Pois vossa incellencia não sabe? disse o sapateiro admirado. Nada! Não sei nada. Pois tudo isso vae! Tudo? Tudo ou acaijo tudo... Inté é de inorar o sr. Julinho não saber as desgracias todas que se déram logo assim que o sr.

O Tomba! disse Julio Conheci muito bem esse sapateiro e procurei-o agora no meu regresso a Braga, esperançado em obter d'elle esclarecimentos que talvez me explicassem o destino de Helena. Mas ha muitos annos que desappareceu, e ignora-se o rumo que levou, podendo ser até que tenha morrido... Não sei, não conheci o Tomba.

Polycarpo Varella, juiz de direito, cuja recente remoção para Salinas filiava-se a memoraveis façanhas eleitoraes, nos confins do Paraná, ao expirar a situação conservadora, havia poucos mezes e Felix Jacaré, um cabôclo muito republicano, sapateiro de officio, avô do pequenito que dormitava-lhe ao cólo, esgaravatando machinalmente o nariz com o dedo titubeante, a cara suja, os labios breiados de assahy, como breiado estava o peito do camisão de riscadinho azul e branco.

Julio ficou silencioso sem parecer ligar importancia aos queixumes do sapateiro escandalizado. Precisava de ir ao Porto para lhe fallar. Mas estou tão fraco, tão abatido, que não posso por emquanto fazer a viagem murmurou. Mas o snr. Julinho queria ir ao Porto para fallar co'ella? Sim... unicamente para fallar com ella... Mas, o snr. Julinho, porque não lhe escreve uma carta, que eu levo-lh'a?

O sapateiro bateu uma palmada na testa com expansão: Quer vossa incellencia vêr que é ella!? exclamou Pois não é oitra coisa.

Pois não ha de pinar por isso a tu'alma, pae Faxico! respondeu a preta. Eu lhi pagaré, ao vijinho sapateio! E pagou. E o sapateiro foi arrecadando a moeda, dizendo com modestia que não era pressa.

, quando passava em frente da porta do sapateiro, não largava chalaças para a loja. O caso tinha sido falado. Isto de más linguas na aldeia!... O avô parecia-lhe que a honra da burra tinha o que quer que fosse com a honra d'elle.

Nos primeiros dias concorreu á Ameixoeira um negociante de sola, chamado Serges, de origem allemã, cujo avô, em tempo d'el-rei D. Manuel, se estabelecêra em Lisboa com privilegio de sapateiro. Serges era espião de Castella em Lisboa, onde, áquelle tempo, amealhava grossos haveres.

Em frente da loja onde morou Francisco Lourenço, parou Fernando, chamou os filhos, e disse-lhes: Vosso avô foi cincoenta annos sapateiro n'esta casa. Se alguma vez o orgulho vos quizer perder, vinde aqui, e lembrae-vos que vosso honrado e santo avô foi cincoenta annos sapateiro n'esta casa.