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Emquanto o sapateiro andava pelo Porto farejando o rasto de madre Paula, passavam-se em S. Martinho do Campo acontecimentos extraordinarios e verdadeiramente inesperados, tanto para o leitor como para os personagens d'esta singela narrativa.

A criada tambem teve dous amantes, um era sapateiro coxo, que a procurava e requestava para casar: ambos realisaram os seus casamentos. A filha da viuva Caraca tinha na mesma casa um estabelecimento de capella, e inculcava-se ao respeitavel publico como modista: a mãi tinha o seu estabelecimento de hospedaria.

Farás indignar o sapateiro, teu irmão pelo sangue, pelo osso, e pela carne, e teu irmão pela arte, porque, em fim, eu não sei se a sociedade dispensa mais depressa os teus folhetins que as botas...

Não é d'ella, lhe disse! Assim um raio venha que nos parta aqui a todos, se eu vi a sr.^a D. Helenia ou sequer alguem me boquejou a respeito d'ella! Mas esta carta disse madre Paula foi-me entregue por vocemecê... Isso é oitra coisa... tornou o sapateiro Mas as cartas são papeis... Essa carta não é da sr.^a D. Helenia. Não é! exclamou Julio Mas a lettra e a assignatura são d'ella.

Minha pobre Helena! murmurou attonita madre Paula, fixando na carta os olhos turvos de lagrimas. E voltando-se para o sapateiro: Onde está ella? perguntou. Quem? A menina de Villaverde? Está em S. Martinho de Campo, que é alli adiante da Povoa de Lanhoso... principiou o Tomba, pondo em prática o seu plano de arrastar a religiosa á presença de Julio.

Era tão enthusiasta pelas idéas liberaes, que, no tempo do cêrco, foi denunciar os moveis, pratas e mais objectos de valor pertencentes ao fallecido snr. Tudo foi sequestrado, e foi tal a raiva do sapateiro, quando o Snr. D. Pedro deu a amnistia, mandando levantar os sequestros, que ficou mais estuporado do que estava.

Tem razão, tem... são tantas as coisas em que tenho que pensar, que de todo se me varreu da idêa... Eu vou abrir, amigo. Ora!... mas porque não chamou por mim, homem de Deus?!... O senhor bem que... como sou um pobre sapateiro... Qual sapateiro, nem qual cabaça! aqui no ceu todos os homens são eguaes. Devéras?! exclamou o tio Paciencia, dando um salto d'alegria.

Sabemos que nas provincias ha muita gente que não quer acreditar, que um miseravel sapateiro, estuporado e tonto, fosse o editor da gazeta dos fidalgos velhos, do periodico da aristocracia de sangue azul! Pois, para que se desenganem, aqui lhes vamos dar alguns apontamentos para uma byographia do sapateiro, primeiro editor do «Portugal

Uma hora depois regressavam o Tomba e os criados de D. Aurelia, conduzindo na padiola o corpo quasi inanimado da desconhecida que o sapateiro encontrára abandonada no caminho.

Eu, lembrando-me que a vergontinha da Fervença esteve a querer trepar pelos troncos de Farelães e Numães, dei louvores a Deus, e parabens aos nossos antepassados!............................................................. .......................................................................... «Perguntei quem eram os figurões do prestito. O meu sapateiro conhecia quatro.

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