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Atualizado: 1 de junho de 2025


Ignorava parte d'isso, e não me afflige o sabêl-o. Desde que conheci Simão, não me consta que elle tenha dado o menor desgosto á sua familia, nem ouço fallar mal d'elle. E está por isso persuadida de que Simão deve ao seu amor a reforma de costumes? Não sei, nem penso n'isso replicou com enfado Thereza. Não se zangue, prima.

Porque não ouço ainda o ruido do seu vestido de seda passando na areia da avenida? E Ronquerolle, immovel, escutava, attentamente, no silencio da noite, mas não se ouvia som algum sob aquelle immenso arvoredo. Uma hora se passou, hora d'angustias profundas para Ronquerolle.

Creio que sim, respondeu Maria serenamente. Pelo menos assim o diz. E tu gostas d'elle? Não sei... Quando ouço essas coisas, parece-me que não são comigo. Nunca acredito no que me dizem. A conversa não continuou. Claudio, confundido, despediu-se de Maria. Vou ainda dar um passeio, disse. O luar está tão lindo!... Desceu a tomar a estrada que seguia á beira da varzea ladeada de oliveiras.

Ó seculo de ferro! ó geração escrava! que ouves Satan ladrar na noute do Evangelho, no teu sollo do Mal, sobre teu sollo em lava, cae a agua do ceu como n'um poço velho! Sim a agua do ceu que faz viver a flôr mal que no poço cae transforma-se na lama! Ó seculo de ferro, ó seculo de horror, que fazes tu da Voz, que em teu deserto clama? Que fazes tu da Voz que ouço passar nos ventos, prégando a Negação, n'um funebre arrepio, que ouço clamar na noute em uivos e em lamentos como um ladrar feroz de ruivo cão sombrio? Que fazes tu da Voz dos teus prophetas santos que dão prantos de sangue ás tuas vexações, e do carro de fogo arrojam os seus mantos que arrastam á Revolta o mar das multidões? Que fazes tu? Tu ris! Tu vaes como a rameira vender teu deus, teu ceu, tua honra ao lupanar. A Justiça tornou-se em velha alcoviteira. A Egreja ri na orgia, e Christo deixa o Altar! O Desespero crú esparge o seu veneno na taça d'ouro e onyx das jovens illusões. O Odio faz ouvir o seu terrivel threno. O Mal com a tenaz aperta os corações! A virginal Poesia, a virgem d'alvas vestes ergue aos ceus suas mãos, brancas como o alabastro. Traz a Lyra na mão vestida de cyprestes. Seu santo coração flameja como um astro! ella faz ouvir n'um seculo corrupto sua Lyra de bronze ao temporal da Sorte! ella faz ouvir seu alaúde em luto que notas crueis de Maldição e Morte.

Desconfiei que Leocadia tivesse vindo para aqui... Sabes que tenho ciumes de todas as mulheres!... Que ouço!... Eduardo. Continuo a representar bem? A platea applaude?... Viscondessa. O visconde disse-me n'este momento que tinha muito que contar-me... perguntei-lhe a que respeito... e elle de fugida pronunciou o teu nome e de Leocadia... E Leocadia!... Eduardo.

Oh! e ha horas, quando uma neblina de sol cahe sobre as coisas estarrecidas, todas verdes, em que eu quasi toco o mysterio. Ouço as palavras da natura, n'uma linguagem gigantea, de que não comprehendo o sentido. Os sons são syllabas perdidas, umas d'oiro, outras verdes.

Ha annos que te não ouço. E os violinos dos outros parecem-me instrumentos differentes. Peregrina teve uma contracção de desgosto: Se tens caridade não me peças tal sacrificio. Não tóco ha muito tempo. Ha annos que faço por esquecer o violino. Desde o collegio...

Se eu as visse, infeliz me não dissera, Bem que subira ao Porto, Bem que na Cruz pendêra. Não ouço as tuas vozes magoadas, Com ardentes suspiros Ás vezes mal formadas. Mas vejo, ó cara, as tuas letras bellas; Huma por hum beijo, E choro então sobre ellas. Tu me dizes que siga o meu destino; Que o teu amor na ausencia Será leal, e fino.

"Quereis vós, senhor, um conselho, e não vos custará nem mealha?" "Dize, dize , Brearte." "Porque não ides á serra procurar vossa mãe? Segundo ouço contar aos velhos ella é grande fada." "Que dizes tu, Brearte? Sabes quem é minha mãe, e que casta é de fada?" "Grandes historias tenho ouvido do que se passou certa noite n'este castello: ereis vós pequenino, e eu ainda não era nado.

Levanta-te Romeu do tumulo em que dormes E vem sorrir de novo á boa, á eterna luz! De noite, ouço dizer que ha sombras desconformes E as noites do passado, oh, devem ser enormes Na atonia fatal das larvas e da cruz! Conchega gentilmente ao peito carcomido Os restos do teu manto: assim, que bem que estás!

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