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Atualizado: 19 de junho de 2025
Vão as serenas ágoas Do Mondego descendo, E mansamente até o mar não parão; Por onde as minhas mágoas Pouco a pouco crescendo, Para nunca acabar se começárão. Alli se me mostrárão Neste lugar ameno, Em qu'inda agora mouro, Testa de neve e d'ouro; Riso brando e suave; olhar sereno; Hum gesto delicado, Que sempre n'alma m'estará pintado.
Prestes, se inda na rocha de granito D'onde em tempo me vias te sentares, Não olhes para a terra ou para os mares, Olha sim para o céo, que é lá que habito. Lá tão longe de ti, mas não do terno, Bondoso pai que os dois nos ha gerado, Só para mágoas não, que bem guardado Nos tem tambem no céo prazer eterno. Não se é só pó no fim de tanta mágoa.
Grande pedaço de tempo estive assim embargada dos meus olhos, entre os cuidados que muito havia que me tinham já então, e ainda terão, até que venha o tempo em que alguma pessoa estranha, com dó de mim, com as suas mãos cerre estes meus olhos, que nunca foram fartos de me mostrarem mágoas de si. E estando assim, olhando para onde corria a agoa, ouvi bulir o arvoredo.
Poucas vezes, desde Ovidio, lembrando, tambem, nas neves do Ponto Euxino, a doçura radiosa do céu do Lacio, uma voz de desterrado cantou mais amargamente e com tão empolgante emoção as suas mágoas, as recordações da terra natal, a ancia de a rever em toda a sua surprehendente formosura.
Ó Deus, meu pae e abrigo! espero!... eu creio! No céo, se existe um céo para quem chora. Céo, para as magoas de quem soffre tanto... Se é lá do amor o foco, puro e santo, Chama que brilha, mas que não devora... No céo, se uma alma n'esse espaço mora. Que a prece escuta e encharga o nosso pranto... Se ha Pae, que estenda sobre nós o manto Do amor piedoso... que eu não sinto agora...
Eu que o escutei, n'huma árvore escrevia As mágoas que cantou; e assi dizia: Ou tu do monte Pindaso es nascida, Ou marmor te pario formosa e dura: Não póde ser que fosse concebida Dureza tal de humana creatura: Ou quiçá qu'es em pedra convertida, Ou tens da natureza tal ventura; Porém não fez em ti boa impressão, Só de marmor tornar-te o coração.
E quando emfim eu chóro, pensando nessas magoas Lá oiço a voz sublime d'aquellas grandes agoas Que querem vir chorar commigo e conversar. Historia é uma d'elle, esta que vou contar; Ouvi-a em alta noite escura de janeiro E p'ra m'a vir contar, o Mar chorou primeiro.
Nada receia aquelle peito d'aço! E do rio Me-Khong as fundas aguas, Ouvindo ao longe as soluçantes magoas D'um povo illustre na historia humana; A manso e manso, afrouxam a corrente, Para que elle podesse épicamente Cantar a gente illustre luzitana!
«Porém, chorando, as mágoas diminuem. Custa muito soffrer sem que um gemido Ah! solte a nossa dôr. E se aos olhos as lagrimas affluem,
Julio de Montarroyo e Aurelia de Magalhães, propellidos ao natural desafogo de suas mágoas intimas, encontravam-se a miudo, quer em curtos passeios, quer em reciprocas visitas, que semanalmente se faziam, sem ultrapassarem jamais os limites de uma estricta e rigorosa observancia das leis do decoro e do respeito devido á posição de cada um.
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