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Atualizado: 19 de junho de 2025


Sinto umas magoas Que se confundem Com as que as agoas Do mar infundem! E quem um dia Passou os mares

Este soneto exprime o sentimento d'uma vingança nobre até ao extremo de compadecida: Semelhante soneto dirigido á outra D. Catharina de Athaide, dama do paço que morreu solteira, não tem explicação. Claro é que Luiz de Camões allude á mulher que o vinga padecendo as mágoas resultantes d'uma alliança em que elle foi ingratamente sacrificado.

Apertou-lhe as mãos com energia, de forma a fazê-la gritar: Não, Alberto, não! Tu não estás em ti, deixa-me! Olha que me magôas, deixa-me! Mal a ouvia . Os seus protestos, os seus rogos, as suas lágrimas, o desespero em que se debatia, mais o enfureciam: quase lhe davam provas do que se passára!... Mas o que se passára?

Porque a mim consta-me que este rapaz é um estoira-vergas dos meus peccados... Elle se ! Ora o que nos havia de apparecer! E os dois despediram-se; José Fortunato para ir curtir em casa as cruas mágoas do coração; Antonia para assentar, no repouso do travesseiro, sobre a maneira de obter da cunhada do homem da sobrinha da sua comadre as informações de que precisava, para se encher de razão.

A natureza! A natureza!... Logar ao seu triumpho e imperio! Não constrangessem nenhuma das suas energias, e todas as mágoas e dôres se transformariam em alegrias e riso e força!

82 não fugia a bela Ninfa, tanto Por se dar cara ao triste que a seguia, Como por ir ouvindo o doce canto, As namoradas mágoas que dizia. Volvendo o rosto sereno e santo, Toda banhada em riso e alegria, Cair se deixa aos pés do vencedor, Que todo se desfaz em puro amor. 83 Ó que famintos beijos na floresta, E que mimoso choro que soava!

Amantes rouxinoes rompem-me o sono Que ata o descanso: aqui sepulto mágoas Que ja forão sepulcros de alegria. Ah minha Dinamene! assi deixaste Quem nunca deixar pôde de querer-te! Que ja, Nympha gentil, não possa ver-te! Que tão veloz a vida desprezaste! Como por tempo eterno te apartaste De quem tão longe andava de perder-te? Puderão essas ágoas defender-te Que não visses quem tanto magoaste?

Qual posto, nem qual morte, nem qual carapuça? Quem ha-de agora matar meia duzia de patetas, que parecem mandados de proposito pela Providencia para divertimento d'esta terra, no meio das mágoas e afllicções que lhe causa o cabralismo? Sabeis o que são, alem de farças, as vossas côrtes de 1641, e as outras côrtes do absolutismo? São um monte de inepcias em direito politico.

Magoas de coração, ambições quebradas, feridas do orgulho, esperanças illudidas, fortuna exhausta, crenças mortas, figuravam-se-lhe ser doenças da alma a que não era dado resistir, e não podia tolerar os miseraveis que se sujeitavam a ir vivendo cada um com o seu mal

A minha Lyra tinha uma corda: Emquanto môço tanto cantei, Que a pobre corda despedacei. Agora, ás vezes, se a Musa accorda, E quer de novo pôr-se a cantar, Ninguem a corda pode emendar. Era uma corda que vibrava Quando a minh'alma toda chorava, E tantas mágoas, tantas, cantei, Que a pobre corda despedacei.

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