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Atualizado: 10 de julho de 2025
Fizeste bem. Se é certo que encontraste outra esposa, que mais feliz do que eu fui, póde dar-te numerosos filhos a quem ames e assim tornar-te alegre a vida. Outra que te ame tanto como eu, bem sei que não encontraste ainda, nem encontrarás jámais. Mas que fiz eu? Oppuz-me por ventura á tua vontade?
Eu que o escutei, n'huma árvore escrevia As mágoas que cantou; e assi dizia: Ou tu do monte Pindaso es nascida, Ou marmor te pario formosa e dura: Não póde ser que fosse concebida Dureza tal de humana creatura: Ou quiçá qu'es em pedra convertida, Ou tens da natureza tal ventura; Porém não fez em ti boa impressão, Só de marmor tornar-te o coração.
E já pensaste bem, Carlos; disse Mr. Richard, que tinha já perdido toda a sua rispidez já pensaste bem no que vaes fazer? Não temes que venhas ainda a arrepender-te d'esse passo pouco reflectido? Não receias tornar-te o instrumento da infelicidade d'essa menina? Estás preparado para as obrigações, que, como chefe de familia, vaes chamar sobre ti?
Qual das celestes musas não julgára, Se teus metros Apollo a lêr vos dera, Que em seu presidio Circe te hospedára? E que tornar-te em burro pretendera, Com mania de versos maus fazeres, Como n'outros por magica fizera? Para o que seus veneficos poderes, Ajuntando, com vara diamantina Te deu, ferindo o chão, a orelha a veres? Mas Phebo a cousas taes me não destina.
Não via maior glória que meu damno, Quando do damno meu eras contente: Agora me he tormento a maior glória, Que póde prometter-me Amor na vida, Pois tornar-te não póde á minha vista, Que só na tua achava a luz do dia. E pois de dia em dia cresce o damno, Nem posso sem tal vista ser contente, Só com perder a vida acharei glória.
Todo me dou em sacrificio á tua Imagem que eu adoro. Sou branco incenso á triste luz da lua: Eu sou, em nevoa, as lagrimas que choro... Minha alegria foi no teu caixão; Deitou-se ao pé de ti, na sepultura, A fim de acalentar teu coração E tornar-te mais branda a terra dura. Por isso, é para mim consolação Esta sombria dôr que me tortura!
Perdoem a indiscripção. Outro dia é o poeta que se afasta, que foge, porque receia macular com o seu halito o puro fulgor da estrella. Tenho-te muito amor, E amas-me muito, creio, Mas ouve-me, receio Tornar-te desgraçada. O homem, minha amada, Não perde nada, gosa; Mas a mulher é rosa... Sim, a mulher é flôr! Ora, e a flôr, vê tu, No que ella se resume... Faltando-lhe o perfume.
Tu, exemplar Pastora, mostrar queres, Que és a gloria, o modelo das mulheres: Que os falsos homens pódes doutrinallos; E com teu mesmo exemplo envergonhallos. Vai-te em paz, vai guardar teu manso gado: Do teu Ácis feliz dá-me o cuidado, Que eu hirei procurallo: em mim confia, Que hei de tornar-te a noite em claro dia. GALAT
Tenho-te muito amor, E amas-me muito, creio; Mas, ouve-me, receio Tornar-te desgraçada. O homem, minha amada! Não perde nada, goza; Mas a mulher é rosa... Sim, a mulher é flôr! Ora e, a flôr, vê tu No que ella se resume... Faltando-lhe o perfume, Que é a essencia d'ella, A mais viçosa e bella Vê-a a gente e... basta. Sê sempre, sempre, casta! Terás... quanto possuo!
Se viveste descortez, Com repetida torpeza, Mais á lei da natureza Do que na lei de Moysés, Queixa-te só d'esta vez De ti, mas não de outro trato; Que eu sei que nunca do rato Te queixarás, asneirão, Se assim como foste cão, Poderás tornar-te gato. Os ferventes desejos d'este catholico, assim rimados, chegaram ao ergastulo do cantor dos ratos, e vibraram-lhe os nervos da espinha dorsal.
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