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N'isto o sino de S. Martinho deu a primeira badalada da meia-noite. Soava ainda mais lugubremente do que na vespera. Solta no meio dos loucos rumores do vendaval, a vibração do bronze parecia uma nota perdida de agonia e de desespero.

Sinta eu sempre a meu lado, protegendo-me, o doce abrigo de filhos teus, Senhor, daqueles teus eleitos e inspirados que na tua bondade e em teu amor souberam redimir-se! Que por sua voz e sua fortaleza arranquem meu coração ao sinistro abutre da descrença, do ódio e da avareza a que lugubremente se entregaram os que em solitário orgulho te ignoram!

Assim, os nossos leitos estavam apenas separados pelo fino, fragil tabique coberto de ramarias azues! Nem procurei as luvas pretas: desci n'um alvoroço, certo de que a ia encontrar no sepulchro de Jesus: e planeava verrumar no tabique um buraco, por onde o meu olho namorado pudesse ir saciar-se nas bellezas do seu desalinho. Ainda chovia, lugubremente.

E a cada momento, como um dobre de finados, o chocalho badalava lugubremente, assustando o animalzinho, como se aquele fora o sinal para o transe derradeiro... Para maior desgraça, as noites eram sem lua. Encravadas na abóbada, as estrelas bocejavam dormentes, numa criminosa indiferença por aquela dor suprema de que eram as únicas testemunhas.

Depois caiu tudo em silencio, e se pôde ouvir o vento que continuou toda a noite a gemer lugubremente as suas monotonas queixas. A previsão do doutor realisou-se. O tempo continuou mau, e aggravou-se ainda com a chuva que principiava a cair em torrentes. A noite seguinte passou-se alegremente.

O mancebo, vivificado pelos raios da aurora, contempla o porvir, cheio de gaudio ingente; o velho, por entre as lagrimas da sua edade, olha o passado e entristece-se lugubremente... A primavera sorri-nos no berço infantil; o outomno vem, ainda mais, denegrir a algidez tumular! A minha vida agitava-se alternadamente entre estes dois pólos distinctos e independentes.

Quando se viu n'aquelle casarão da Ricoça, n'um quarto regelado, pintado a côr de canario, lugubremente mobilado com uma cama de docel e duas cadeiras de couro, chorou toda a noite com a cabeça, enterrada no travessseiro torturada por um cão que debaixo das janellas, estranhando sem duvida as luzes e o movimento na casa, uivou até de madrugada. Ao outro dia desceu á quinta a vêr os caseiros.

Oh! meu Deus, acudiu o escriptor, não é difficil de adivinhar. O doutor entende que as lendas devem ser lidas e apreciadas á noite, no meio do silencio geral, quando se está sósinho, n'um velho castello de Anna Radcliffe, cheio de alçapões e de subterraneos, quando o vento geme lugubremente nos corredores, e faz oscillar a luz da vela que illumina a nossa solitaria vigilia.

Saltem, saltem, minhas meninas! «E sorria-se com um sorriso de hyena, o miseravel! «Finalmente cançou-se, tornou-nos a encher com toda a paciencia, fechou o cofre, e foi-se deitar. «Caíu tudo em silencio de novo. «Deu meia noite! «As pancadas do relogio resoaram lenta e lugubremente na solidão do quarto.

Ao vêr cerrar-se sobre mim a solitaria porta do carcere, que rangia lugubremente nos seus enormes gonzos de ferro, senti um movimento involuntario e repulsivo, e tive o pavor de quem seu peito ferozmente esmagado pelo duro do inimigo victorioso! Então veiu a sacratissima imagem de minha mãe dulcificar-me o amargor da desventura. Lembrei-me de Therezinha.

Palavra Do Dia

vagabunda

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