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Era impossivel, pela simples razão de que sua mulher não podia mostrar-se criminosa para com elle. E não podia por que era sua mulher. E não podia, por que elle... era ELLE. Por tanto, censurando um pouco essa creancice humilhante, não se mostrava inquieto nem menos feliz. E continuou a amar a mulher, a seu modo, com aquelle seu coração de ferro.

Accusação horrivel que tambem comprehendia a pobre velha, aquella avó que o adorava, e que elle, ainda criminosa como a suppunha, não podia deixar de amar... E d'estes medonhos segredos sabía Joanninha alguma coisa? Esperava em Deus que não. Desconfiaria alguma coisa?... O quê?

A herança paterna, o homem sevéro e frio, accordaria. Mas Emilia, Emilia?... A sua falta pesava-lhe então n'uma fadiga e n'um desespero invenciveis; entre o desejo de sair d'uma vida, a seus olhos criminosa, e a ambição duma vida normal, cavava-se um abysmo innundado de lagrimas que era precioso transpôr. Recuava. Nunca! Pobre Emilia...

A verdade era que a somma sahindo para os cofres publicos, respondiam estes regularmente pela divida e não podiam os pobres tabaréos, portadores das cedulas, nem os credores e accionistas do banco soffrer as consequencias da applicação criminosa do emprestimo. Pereira do Carmo e Ledo desde muito trabalhavam por fazer vingar esse acto de justiça e de conveniencia politica sem nada alcançarem.

Porque me obrigarias um dia a ser criminosa, como fui... De que modo te obrigaria eu a seres criminosa?! Considerando-me apenas uma companheira de casa, a quem não é obrigação fazer carinhos, porque a mulher casada é uma posse sem disputa, é uma roseira que uma flôr, e sécca para nunca mais reverdecer... Eu sei que fui muito amada, muito estremecida por... Por teu marido...

Accusação horrivel que tambem comprehendia a pobre velha, aquella avó que o adorava, e que elle, ainda criminosa como a suppunha, não podia deixar de amar... E d'estes medonhos segredos sabía Joanninha alguma coisa? Esperava em Deus que não. Desconfiaria alguma coisa?... O quê?

Até então dera-lhe o amor afouteza para responder ás iras paternaes; e a risonha esperança de permanecer poucas horas em casa, depois da expulsão de Mendonça, afigurava-se-lhe agora uma tenção criminosa. Era o mêdo que a transtornava assim; logo, porém, que o sobresalto se desvanecesse, viria a reacção do amor restituir-lhe o vigor de um proposito, cuja firmeza as ameaças do pae não abalariam.

O abbade proseguiu: Hão de vir todos, cada um por sua vez, pôr a mão sobre esta panella. O gallo preto ha de cantar logo que sinta sobre o testo a mão criminosa do que roubou o lapis. E fica assim conhecido o ladrão; o sr. mestre Joaquim ha de castigal-o, e eu não o quero ver mais. Ora, torno a dizer, se confessar está perdoado. Na aula, silencio profundo. Nenhum se accusa? disse o abbade.

Nada os fazia recuar, nada os intimidava, desconheciam... e creio que ainda desconhecem, o verbo trepidar! Passeios, botequins, theatros, tudo assaltaram em busca da criminosa... Era um phrenesi, um delirio, uma raiva... Mas a scelerada não apparecia!

Tanto que em Lisboa se divulgou a prisão da mulher de D. Lourenço de Almada, certo poeta escreveu um soneto gravido de maus versos e boa moral, que diz isto: D'esse claustro a sagrada penitencia Pia te esconda, oh bella criminosa, E converta-se em sombra a luz formosa Que ardeu nos sacrificios da indecencia.

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