United States or Peru ? Vote for the TOP Country of the Week !


Tua amargura Quão rigorosa, quão cruel seria! A macilenta clotho, a Parca dura Te roubou para sempre o Filho amado, O doce objecto da maior ternura. Queixa-te, he justo, queixa-te do Fado, O negro caso deploravel chora, Em nossas faces pela Dor gravado; Pragueja aquelle Monstro, que devora Os miseros mortaes, dize-lhe... ah! antes Antes a summa Providencia adora.

De longe não se sabia se era uma construcção artistica ou uma montanha com grutas e florestas. Mas a pobre mãe não podia ver nada; tinha dado os seus olhos. Como heide eu reconhecer a Morte que me roubou o meu filhobradou ella desesperada. A Morte ainda não chegou, respondeu-lhe uma boa velha, que andava d'um lado para o outro, inspeccionando a estufa e cuidando das plantas.

Tomára eu ter o dinheiro que lhe ganhei ha uns vinte annos, quando estive associado com um grande espertalhão que havia em Lisboa, chamado Felix de Araujo. Felix de Araujo? Não me recordo. Um vivo demonio, que fez tudo quanto lhe pareceu em Lisboa, acabando por ter uma casa commercial. Ai, ai, agora me lembro. Por signal que roubou uma senhora, a casa de quem ia muitas vezes!

Sou absolutamente estranha n'este objecto; não obstante, como tua amiga intima, entendo que não deves sujeitar o teu coração ás barbaras leis d'algum barbaro tutor. vêem como era o estylo de Elisa; agora admirem o de Rosa: Dizes bem, minha terna amiga. Se a parca me roubou o pae, não serei ludibrio da morte, porque vivo ainda. Não quero mais reclusão, nem o convento para mim foi feito.

A pena que eu tenho é ser ella filha do meu amigo arcediago, que Deus tenha na sua presença, que sabe o bem e o mal que fez... Do mais, deixal-a , que o mal se o fizer, para si o faz... Não se afflija. A minha amiga será digna do bom pae que a morte lhe roubou, e não deshonrará jamais as cinzas paternas. Pois assim seja.

Vejo que me roubou fortuna escura Hum bem por quem meu mal me contentava: Lembra-te tu de tanta desventura. Lembra-te tu, que de ti'sperava Remedio aos males meus; e então verás Qual ficou quem em ti confiava. Lembre-te adonde estou, adonde estás, E que tudo sem ti m'aborrece: Dest'arte o estado meu entenderás.

E o Doido então cantou aos quatro ventos: "Tive nos braços a Morte. Tu bem viste, Noite triste! Tu nos beijaste a ambos, vento norte! Teu beijo nos casou. Pôz-te o luar na fronte a branca flôr, Ó meu amor, Que a luz da aurora me roubou! Tive a Morte nos braços, ó Loucura! Que lindo corpo gentil! Seu Phantasma era um abril, Seus ossos eram feitos de ternura!

Então, pelo que escuto, era uma conspiração!... Entrou tambem n'ella o senhor meu primo João de Lencastre?... Ora deixem estar, que lhes hei-de fazer pagar caro o segredinho... Vamos a saber o nome do feiticeiro, que assim me roubou a melhor parte do coração de minha filha, e que teve artes para chamar a minha sancta prima ao seu partido... Venha, venha esse nome magico...

Assim como Alvaro passou do mal para o bem, e depois recaiu no mal, o anjo, que o alumiou uma vez, ha de alumia'-lo outra, minha sobrinha. Quando menos o esperarmos, estará comnosco, para nos restituir o bom coração que nos roubou. Crê, e ora, minha filha. Oremos ambos. As nossas supplicas sejam por elle, e deixemos ao senhor apiedar-se de todos, quando a sua bondade quizer.

Hontem a policia deitou a mão a um gatuno de onze annos, que roubou um pão n'uma padaria da Baixa. Tinha roubado um pão. A mãe dissera-lhe que fosse pedir esmola, havia muitas horas sem comer, e elle abalára por essas ruas, descalço e rôto, extendendo a mão a toda a gente.

Palavra Do Dia

antecipa

Outros Procurando